Em 2025, lê-se e noticia-se que, LIBERDADE, foi a palavra do ano em 2024.Por vezes , certamente por quem não a desejou e não a quer. Mas certamente, por muitos que a desejam, que a abraçam e que lutam para a defender, custe o que custar. Certo é que a LIBERDADE não chegou a todos. A LIBERDADE não está, só e apenas, no expressar livremente o que pensamos, queremos ou repudiamos. Está também na exigência que todos tenham o direito de ter uma vida digna que lhes permita lutar por uma igualdade de oportunidades. O acesso universal ao pão que mate a fome de ser livre. E por isso não há, ainda, a LIBERDADE que eu queria.
LIBERDADE
Foste a gaivota
Que de mansinho, a esvoaçar
Num dia d’Abril
Nos mastaréus desta Caravela, feita País
Por entre perigos mil
Suave, vieste em nós, pousar
Sabia que irias chegar
Podias ou não, demorar
Ou partir para longe e voar
(Era preciso ousar)
Onde andas hoje?!
Em que longes
Semeias sonho ou ilusão (?)
Que mar, que rosa dos ventos
Que arte,
É preciso percorrer
Para dizer: NÃO!
Que Tu não existes,
LIBERDADE,
Se em qualquer parte
Houver alguém a chorar por pão,
Que mate a fome de ser LIVRE
Mas se em mim não Te sentisse,
Ou contigo não sonhasse
(Que voltarás um dia)
Que dor, que verdade
Que ia ser de mim (?), sem Ti
Meu amor
Ó LIBERDADE !
SENOS DA FONSECA
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