quinta-feira, maio 28, 2009




Lá vamos cantando e rindo …. VOTAR

E assim, sem esperanças, com desalento e uma indiferença que raia o absurdo, apresentaram-nos as candidaturas daqueles que se auto-proclamam (sim! porque o certo é que nunca ninguém o confirmou) como os mais aptos (e mais capazes) para fazer desta Terra, a dita cuja, a nobre(?) e bela(?),risonha e acolhedora ,sempre prometida nos atributos sempre desmentida na realidade .Sempre adiada para as calendas.
Se estes são os melhores:

…. vou ali à Merdaleja, levo o enxalabar, e faço como «ti Esse»:- no remoalho sempre há-de vir peixe que s’a veja….bem melhor que estes xarabanecos langões.
A pergunta é :

Aguentará esta Terra, mais quatro anos (?!)de populismo bacoco ,esquizofrénico deste figurão político em saldo(em fim de prazo de validade terminado há muito),posto na Praça Pública a arrastar o lenho onde o pregaram, depois da vergonhosa demonstração da mais tola, absurda e pesporrente mania de um «xico esperto» que julgando ir deslumbrar o mundo da política com a sua descabelada, absurda e tonta verborreia circular, regressou a penates com o epíteto de um descabelado tonto, objecto dos mais vergonhosos e achincalhantes epítetos de que um «Ílhavo»alguma vez foi alvo.
Aguentar este mandarim á solta, aqui, vai ser difícil. Sem oposição – o candidato da oposição só por brincadeira se pode chamar opositor -, isto vai ser pior ainda, do que fo.i
Se a «cidade da Nocha» resistir mais estes quatro anos, então teremos razões para nos orgulharmos da sua teimosia em sobreviver, á espera que vá borrasca se vá.
Eu duvido. Duvido, admitindo que pouco já nos resta para salvar, nem a dignidade de cidadão, perdida depois destes 12 anos de lamentável provação.

Alguém se importunou com o facto?

Não ! ninguém. Gente abúlica, que deixou de se importar com o destino da sua Terra, sem chama, sem alma para gritar: ALTO! que isto é a vergonha do nossos antepassados.SE somos uns frouxos,ao menos tenhamos pudor pelos que nos antecederam.

Deixámos sem queixume que se vendesse a «nossa» História como bacalhau a pataco, e que se empenhassem todos os anéis - que teremos de pagar por muitos e bons anos, pois cada ilhavense deve cerca de 1.000€ do calote comunitário. Ano após ano a divida foi crescendo como pústula fétida, ameaçadora, prenunciadora de desfecho gangrenoso. E contudo….
Eles continuaram risonhos, a gabarem-se de obra feita como se isso de fazer obra e não pagar - de couro alheio correias compridas -, com dívidas e mais dívidas, sucessivamente acumuladas, fosse difícil.
Até que o Estado disse: - BASTA! Parou a desfaçatez, porque a continuar dentro de pouco tempo já não havia dinheiro nem para mandar rezar uma missa por alma desta santa e cordata terrinha .
E então olhou-se para a procissão e para os anjinhos : iam nús .
De obra restava uma meia dúzia de vulgatas isoladas, sem nexo, sem sentido, que nada acrescentavam. Dinheiro gasto á tripa forra ,desprezando o essencial ,preocupados apenas ,com a fachada. No todo a regressão social, cultural, associativa, económica e urbana, eram por demais evidentes e deveriam preocupar a ponto de se levantar a interrogação:
Se a Terra não tem não soube gerar) Partidos capazes, devem-se ou não procurar soluções fora dos mesmos?.

O - ou fora ou dentro: assim é que não podemos continuar - nunca teve tanta actualidade como hoje, aqui.
Agora apregoam que o seu objectivo, e até razão (primeira!) para ficarem por aqui a polir esquinas, é o de malbaratar as verbas (sobrantes) do famigerado QREN, que ainda aí vêm, o que vai fazer com que em 2013 a divida da Câmara Municipal de Ílhavo se aproxime 100 Milhões de Euros. Querem apostar?
Obras?! … Mais dois ou três casarões, que um dia custarão um balúrdio para os fazer implodir, como certamente acontecerá, porque o bom senso há-de chegar, com o afrontoso e famigerado CCI.
E naquela faladura, simbolicamente feita em su sitio - no porão onde se salgam os sanapaios – num circunlóquio que iniciado nunca se sabe, como nem quando acaba, e que disparates contém, tipo pilhas Duracell – quedura!....dura!, desta vez o inefável ridículo esteve na baboseira bacoca de que mais quatro ano de desdita ( a nossa!) serão contudo uma benfeitoria para os ilhavenses, para os portugueses… depois e …vejam lá…para os europeus, até…
Até onde chega o delírio! E perante o despautério demagógico o que sucedeu?
Pois houve aplausos dos circunstantes, a tal bacoquisse. E o certo é que todos! garanto-todos!- andavam há muito na esperança que o auto proclamado fosse bugiar, e deixasse esta Terra ser, indo cumprir o seu destino a esmolar «poder» noutras paragens.
Quiçà em «Pissos[1]» ,terra que há muito espera que a endireitem….
Aladino

[1] Para consciências atormentadas e púdicas ,sempre adiantarei que a palavra corresponde a uma Terra bem portuguesa: escorreita e limpa.

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A « magana » que espere....  Há dias que  ainda me conseguem trazer interesse renovado, em por cá estar  por mais uns tempos. Ao abrir logo ...