segunda-feira, abril 23, 2012



25 Abril 2012


E foi neste caminho tortuoso
Mais longo que as curvas da vida,
Que  o resto das tuas promessas se desvaneceu.
Já não há cravos nem rosas, nem espingardas
nem sonhos  gritados aos céus,
Tudo é nebuloso.
O Povo desunido, foi claramente vencido.
Meu canto é triste;
Choro em cada verso a desilusão
Dos  sonhos que não cabiam na mão.
 De todas as mãos.


Hoje é véspera do não chegar nunca a ser.
Vou por aqui ficar a velar
À espera de que aconteça o que quer que seja;
Ao longe ouço tambores, mas não os vejo
E eu queria vê-los e ouvi-los rufar
 A anunciar
Que é lenta a marcha, mas há que recomeçar.
No ar paira uma promessa
De um dia se voltar a cantar
Os versos da primavera, de novo florida.


Seremos então tantos, seremos todos
De braço no ar a empunhar de novo a flor
A gritar a raiva que nos move
A perguntar «aos tais»:
De novo enganados ?!
Não!!!  Nunca mais.                  

                                  SF (Abril 2012)

segunda-feira, abril 09, 2012



(Sim! .eu sei que tudo são recordações...)


Lindos eram os teus  olhos
Vivos !
Rasgados em tua  cara, eram de amora gostosos bagos
Davam-te um ar mais que  formusura
Uma graça de mil agrados


Tua voz era mistura de som e doçura
Saídos
De uns lábios, mais do que a cor, sugeriam o amor
Férvidos beijos prometiam
Sugestões para horas de  louco  ardor


Os teus cabelos eram fios de ouro 
Caídos
Enrolados, desciam sobre alvo peito, suave enleio
Onde dois rubis sanguíneos 
Desafiavam da meiguice, credenciado  jeito.    


São desse retrato as saudades que padeço
Vivas!
Teus olhos roubadores na face de carmim, sendo
Prenda que não sei sequer merecê-la
Meus olhos, outros olhos, olhar  não pretendem.
  Sf

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