segunda-feira, agosto 23, 2010

«Gafanha da Nazaré» 1910-2010


A celebração do Centenário da Gafanha da Nazaré, levou a que o Prof. Fernando Martins elaborasse um trabalho que deu á estampa onde alinhou, numa ordem cronológica, algumas das datas mais marcantes do historial da hoje cidade Gafanhoa. Um século de existência ; uma história que ainda não é chegado o tempo de contar.
Certamente que objectivo do Prof.Fernando Martins não era o de enveredar por esse caminho,mas tão só fazer um registo cronológico dos acontecimentos ,sem deles retirar qualquer tipo de ilação (senão méritos).
Trabalho,pois, de enaltecer , cheio de oportunidade, que veio enriquecer os festejos da celebração dos cem anos de existência - uma data sempre bonita e digna de ser celebrada - nem sempre fácil.
Aquela frase, que houve um tempo era comum ouvir-se - se os holandeses fizeram a holanda,os gafanhões fizeram as gafanhas,continha muita verdade.
O Prof. Fernando Martins-um assumido humanista- segue há muito, com muita atenção,muito interessadamente e numa perspectiva de permanente de valorização dos aspectos positivos – por isso o seu Blog «Pela Positiva»-o dia a dia da comunidade– a realidade local e tudo que lhe é envolvente: no social,humano e religioso .Fê-lo desde longa data.E fê-lo de várias maneiras, utilizando para tal as mais variadas e diversificadas ferramentas,no exercício nobre de comunicar. E continua hoje ,ainda, muito atento. Foi bom que deixasse este testemunho que como poucos estava em condições de fazer. São aliás este tipo de testemunhos que servirão de base, um dia,para se tecer a história destas gentes cuja origem e preservação de identidade desde logo levanta curiosas interrogações a merecer estudo aprofundado,dando continuidade (e para o completar) esse notável trabalho monográfico do P.Vieira Resende.
Positivo ,pois,este trabalho de Fernando Martins.
Senos da Fonseca

segunda-feira, agosto 02, 2010

Caros amigos:

O baú que se deixa na Costa-Nova,tipo «Reserva» é surpreendente.

Encontrei lá este.Porque não o hei-de compartilhar com os amigos?

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A VIDA É «soma e segue»

Pudesse eu sentir o bafo dos dias quentes
(para deixar de sentir a dor
A dor tremenda de me ver ainda acordado
(em tudo o que escrevi.
Nessas folhas em que amei e fui amado
(ainda que noutras, não sei (?), odiado..


Sinto a dor tremenda de nelas não ver gestos,
(seria que lá não couberam?
Ou estando lá, eu não os vi, tão escassos eles eram?
(a vida é «soma e segue».
Por isso quem me dera morrer num instante
(antes que o inverno mos negue.

Ateio as poucas brasas que ainda há em mim
(frias dos beijos que não recebi
E recuso o sono, a paz e a solidão que só hei-de querer no fim
(quando então longe daqui;
Mas não deixo, hoje, de escrever num cravo ruivo para Ti
(o que já não sei dizer a mim.

SF (s/d)

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