sexta-feira, fevereiro 27, 2009


Curvas e contra curvas…

Nestas curvas e contra-curvas da vida, que umas atrás de outras vou rodeando (derrapando em algumas mais apertadas), não deixa de ser curiosa uma análise que ontem levei comigo para a conversa com o travesseiro. (Nesta idade já não costumamos levar mais nada para o travesseiro que valha….).Viajar agora no sonho…(sem limites ) é o que importa.

Num momento de crise em que todos estão a recuar, vejo-me envolvido num torvelinho de um intricado novelo, que me coloca, uma vez mais, a tentar resolver a quadratura do círculo.
De facto o CASCI é, neste momentoso tortuoso e sofrido da vida do País, um caso raro de postura.
Explico,
Por um lado – essa era a missão -urge alcançar um equilíbrio. Perceber a Instituição, tostão a tostão. Um exercício danado. Era preciso, custasse o que custasse, delinear uma metodologia que permitisse saber os porquês. Estamos hoje, finalmente, detentores do saber, como e por onde lhe pegar.E agora -como tive oportunidade de dizer aos colaboradores-é chegado, doa o que doer, pensar primeiro com a cabeça, sem deixar, contudo de decidir com o coração.

Paradigma perfeito(ou imperfeito,sei lá ..). Inequação, para a qual se exige um esforço de lucidez e uma postura de, depois de pesados todos os argumentos: -decidir. Go...Go!….
Claro que há coisas que vão doer. Mas se não as fizéssemos, a dor seria, um dia, irreparável.
Em simultâneo há que trabalhar outras áreas. A crise trouxe novos desafios.E se a primeira tarefa já era complicada, eis que a envolvência em desenhar novos caminhos nos veios desafiar.E há,já, quatro novos grandes Projectos a andar.E a toda a força. Qualquer um deles chegava para um exercício. Mas não há tempo para esperar. E como dizia a minha mãe: é o destino que vem ter contigo. Que se há-de fazer? (Mãe! :teria valido a pena pores-me aqui?)
E é verdade: uma vez mais não o procurei. Bem pelo contrário.
De repente, estão a ver a fotografia: aí vem o touro desembolado. Fugir? Agora?
Estou como o «pegador» : acagaçado, mas armado em valentão, agora mais vale fazer peito ao bicho que lhe virar o rabo.
Estou como o outro

A um touro feito de pau.não importa virar-lhe o cu
Mas um touro embalado…vai-te lixar, vira-lho tu

---------------------//---------------------
Tens medo? Empresto-te o meu cão…

Este sentimento de chegar ao fim de um dia e assinar ordens de pagamento salariais de 28.000 contos! (150.000€), finda a libertação da preocupação que o antecede, permite um olhar interessante sobre as curvas (veredas) da vida.
Esfalfa-se um peregrino, dia e noite. Não para trazer para casa o salário do mês -que eu entregava religiosamente intacto em casa !-, mas só para ter tudo em ordem para que os outros o levem,no dia certo.
Ele(eu) -o peregrino - ainda se diverte a pagar a gasolina e o carro do seu bolso (e até o raio da multa da GNR por ter o carro parado no local do CASCI).
Lembra-me a definição de um ginecologista: -o tipo que trabalha o local onde os outros se hão-de divertir.
Mas é verdade. Não deixa de ser curiosa esta sensação de que a vida poderia ser assim: necessidades satisfeitas, trabalhava-se de borla.Na vida o que me deu sdupremo gozo foi trabalhar de bortla Deu-me sempre uma superioridade moral que compensou o esforço.
O mundo seria bem diferente, acreditem. O trabalho deixava de ser chato, uma condenação. Tornava-se um exercício -um desafio - onde se pugnava, não pelas caneladas a prodigalizar ao alheio, mas para nos distinguirmos pela qualidade do nosso esforço.
Sim! …: para sermos avaliados. De todas as maneiras e por todos os ângulos.
É por causa disso que me irrito com uns medricas que andam por aí, de panos ao léu, nas ruas….
----------//----------------
Viver ou fazer de conta…
Se eu quisesse pintar um quadro que retratasse a vida mais inquietada do mundo ,emoldurava um retrato qualquer, meu.
Estava feito!
Deixem que explique…,
Ingerida dia após dia a mesma comida, até a vitualha mais deliciosa acaba por enjoar. Com o passar do tempo, a vida que atrai, enche-se de insipidez, torna-se desenxabida .
Então tens de decidir : viver ou fazer de conta…
Desculpem,pois, lá, qualquer coisinha : ver assim as coisas ajuda….Oh! se ajuda…
Raios : para quem passou a vida a carregar o fardo de uma monstruosa imaginação, não custa de vez em quando sonhar que houve instantes de fugaz deleite.
Acordar e não saber se sou eu a sonhar com borboletas, ou se sou uma delas a sonhar comigo,ainda vale a pena.Por isso quero lá saber.Continuo como sempre.

Amanhã se acordar que seja a sonhar com a mais bonita e colorida borboleta do mundo .Se não sacordar....não tenham pena...morri de gulodice...
Aladino

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Sigo ao colo do vento



A vida o que não diz, mostra

Não na epiderme mas no silêncio interior

Na mudez da sombra

Ou no silêncio das pupilas já gastas,

Onde pouco a pouco nem sequer há chama.

Chegado o inverno

olho para mim e não dou comigo

Corro sem correr

Corro sem saber

Sigo ao colo do vento

Á espera que chegue o momento.


SF (Fev 2009)

domingo, fevereiro 22, 2009

A crise…ainda vai no adro.

Continuo a olhar para o País e vejo-me como num filme HitchcoK :ninguém sabe como isto vai acabar .Parece que ainda por aqui. ninguém percebeu que a crise ainda está só a chegar e que, aqui ,como por todos os lados não se conhece ainda, minimamente, a sua extensão .É incrível como não se percebeu que neste momento estamos em pleno efeito dominó. A queda de uns arrasta de imediato outros.
Obama avisou que a não ser aprovado o programa proposto ao Senado ,(eles americanos) poderiam estar perante uma catástrofe .
Ao contrário, aqui, uns pensam (?): com a desgraça deles posso eu bem …
Erram ,claro: tudo o que suceder nos EUA reflecte-se de igual modo (e com mais virulência) na Europa(no mundo inteiro),e a catástrofe será geral.
Hoje Louçã – um demagogo que sabe que mente, não por ignorância mas por acto de pretender ganhar votos a qualquer preço – comparava a situação do País em 2005 com a do dia de hoje. Perfeita imbecilidade num ignorante. Despudorada falta de seriedade num dito «professor» de Economia.
O País nada mais pode fazer do que ir respondendo por reacção á crise, tal como está
acontecer em todos os Países. Claro que o ideal era responder por antecipação. Mas
como fazê-lo se não se sabe o que vai acontecer amanhã?
Acabar com o capitalismo? Para isso era preciso que todos o quisessem, e todos reagissem do mesmo modo. Mudando-o ou corrigindo-o. Só que as gerações actuais não aceitariam o regredir de bem estar que foi alcançado nos últimos decénios, a não ser …
E neste «a não ser que» …é que pode estar a tragédia, quando se acordar tarde.

---------//---------------

O Caldo de Feijão ,continua a ser iguaria

O grupo do caldo de feijão reuniu de novo, como habitual.
Um excelente caldo – portentoso, soberbo. Antecipado por um cardápio de iguarias: moelas in su sauce ,orelha grièe à provençal,e uns petits crocks de cod como já não se comem em parte alguma. Asseguro eu.Que na matéria (bolos de bacalhau) sou entendido.

Mas estas reuniões têm uma particularidade interessante .O palestrante (palestra informal ,tipo conversa) foi desta vez o Prof Trincão, director da «Fábrica da Ciência Viva». Não o conhecia, mas fiquei com a ideia de ter tido uma oportunidade de conhecer uma figura muito interessante, um homem dedicado a uma paixão ,vivendo-a com muita intensidade. Dando espaço para a discussão, embora defendendo os seus pontos de vista com muita convicção.
Diga-se o que se disser a verdade é que nestes últimos tempos o País tem galopado a onda da Cultura cientifica. É uma aposta ganha, se continuada. O êxito deste País passa exactamente por aí. A ciência deve passar a fazer parte da vida quotidiana dos nossos jovens, compensando assim ao desinteresse das ideias teóricas, que deverão ser urgentemente vertidas na observação das necessidades práticas. Aos jovens deve ser incutida a curiosidade do espírito moderno, onde a ciência tem lugar primordial. Esse esforço deve ser feito tão cedo quanto possível.
O« Magalhães» foi uma ideia brilhante. Alguns peralvilhos pensavam que a ideia só seria brilhante se o «Magalhães» fosse fabricado em Portugal . Como se o HP fosse feito nos EUA, ou o Toshiba no Japão.
As nossas capacidades se bem dirigidas levar-nos-iam a um ponto cimeiro da comunidade cientifica europeia. O País deixaria de vender mão de obra ao quilo para vender gramas de saber( pagas a peso de ouro).

A cultura cientifica é o único instrumento que permitirá acabar com a pandemia de incompetência que (des) graça no País; a cultura cientifica levará as próximas gerações a não a aceitar(a contragosto) uma avaliação de competências ,mas sim, a exigi-la. A cultura cientifica não permitirá que numa Democracia, a Justiça ,pura e simplesmente faça de conta que existe. Porque tardia e a más horas.

--------------//--------------

Mas…
O mal, porém, nos dias de hoje, é , logo que algo se começa a destacar, logo aparecerem os instalados (incultos) a se esforçar para que abrande o protagonismo que lhes começava a ser incómodo, por chocar com os interesses corporativos instalados.
Parece , ao queali foi dito ,que a burocracia instalada na UA, começou a olhar de soslaio para o protagonismo da« Fábrica de Cultura». E aquela começou a borregar nos apoios.

E os lideres autárquicos -só alguns felizmente - logo pensaram fazer «Casas de Ciência», em cada Concelho como aconteceu com os «Centros Culturais».

Depois seria o que se vê. Ciência de pacotilha, tal como a Cultura servida nos ditos.
Tenho fé que a cultura cientifica ,numa próxima geração ,acabe ela também com estes Autarcas de pacotilha.
Aladino

domingo, fevereiro 15, 2009

Não me resigno.
Mesmo que seja um confraternização exaltada de impotência


Que fadário estranho, este meu modo de vida.
Parece que a corro -e se corro! - Deixando pedaços de mim esparramados por esse fadário corrido.
Por vezes mais parece que nem sei pousar o carrego para poder gozar a beleza de um minuto eterno. O meu desassossego impede-me que pouse a trouxa sobre uma cachoeira qualquer. Pareço estar impedido de o fazer, por uma força qualquer de atracção que me atira e impele, a não parar.

Este deixar-me em pedaços, retira-me a veleidade de me dar a qualquer coisa de um modo mais consistente do que aquilo que estes rituais cívicos mo permitem. Insatisfeito ou contrafeito, o certo é que me não desligo desta natureza humana que encarno.

O CASCI choca-me .Perturba-me.

Ali está a efemeridade da vida em toda a sua expressão e dimensão. Olho para quase todos e de quase todos me lembro, ainda o tempo era criança, a vê-los galopar a vida ,pareciam imortais. Mas a natureza encarregou-se de os devorar. E agora parece que se alimenta ao mantê-los ainda vivos numa existência morta.
Eestão ali á «espera»; e eu de manhã, também .À espera do telefone a dizer-me :- olhe há outra vaga.E tem sido assim . A ceifa .Outra e outra …e eu olho atónito, os nomes começam a já nada me dizer e quando ao fim da tarde procuro com os meus olhos ,olhar para os resistentes, parece que de repente me desencorajo,como que dizendo : -sabes lá se «este» será um dos de amanhã.

O meu desassossego aumenta ; incomoda-me aceitar resignado este pesadelo .E procuro mentir à vida. Vão por isso começar desde já muitas iniciativas para Lhes arrancar um sorriso ,por tarde que seja.O tempo passa, mas eu quero ter tempo de ainda lhes arrancar um sorriso.
Eu sei que o tempo é como o vento : passas pátrias e fronteiras, nada o detém. Mas ele vai ter de parar aqui, por um bocadinho que seja.
Mesmo que seja um confraternização exaltada de impotência. Mesmo que seja batota.
Não me resigno.
ALADINO

quinta-feira, fevereiro 12, 2009





A Sócrates o que é de Sócrates…

Passeava Sócrates no passos perdidos do agora pátrio ,quando dele se abeirou um camarada esfogueado ,com evidentes sinais de ter estado muito perto de um estado de apoplexia fatal. Sócrates perguntou-lhe :-Que te aconteceu ?
Mestre responde-lhe o discípulo ,«acabei de escutar terríveis insultos á tua pessoa e tive de te defender ».
Sócrates sorriu e pondo-lhe a mão pelo ombro levou-o consigo, dizendo :
-Mal feito! acaso também responderias aos zurros de um asno ?»
Moral da história :
Poderia ter sido com o nosso Sócrates. Mas não foi .Foi na Grécia dos filósofos. Pena….

-- ---//-----

CAVAQUICES…

O nosso Presidente Cavaco não prima por uma grande empatia com a cultura. A gaffe do Thomas Mann vidè Thomas Moore ,foi monumental .



Agora conta-se que quando acabou de assistir a uma récita do« La mer» de Debussy cujo titulo era «Desde o amanhecer até ao meio dia no mar».Quando lhe perguntaram ,no final se tinha gostado ,logo respondeu :
«Eu cá e a minha Maria o que gostámos mais foi do trecho das onze menos um quarto»



--------//---------
Ainda a Aventura do RAMBO

Afinal o meu cachorro foi ter a casa amiga .Só hoje o soube.

A senhora, amiga, viu um cão tão mal encarado que chamou um homem para ver se o prendia, não fosse ele fazer asneiras. Ficaram impressionados e temerosos, porque o« Rambo» resolveu fazer cara de mau(tem-na por natureza) e ladrou .Parece que tiveram que chamar a GNR .Que também se não aproximou muito. Certamente nunca tinham visto um bicharoco tão mal encarado.
Pobre Rambo .Ele estava é cheio de medo a fazer-se forte.

Vamos à história :o «Sharpei » era a raça canina mais conhecida e estimada na China. Eram cães de luta – como os galos -, respeitados e criados como campeões. Tratados como deuses.
Veio o tempo da fome .E dada a sua corpulência ,serviram para a sobrevivência de milhares de chineses .Praticamente a raça extinguiu-se .No final do século um europeu resolveu in extremis proteger os que ainda existiam e conseguiu evitar a extinção da raça .E hoje os SHARPEI são objecto de culto .Os meus vieram da Polónia, um centro europeu onde se recuperam estes exemplares. O «Rambo» tem uma pelugem azul ,o que o torna ainda mais raro.




MRS PIGGY



A história teve um happy end.



Aladino

quarta-feira, fevereiro 11, 2009






Curso de Pilotagem 1900

Histórica esta foto do curso de pilotagem de 1900.Dos primeiros que a partir dos finais do século começaram a permitir que muitos «moços de bordo» , com a prática obtida a bordo iniciada na adlescência , com conhecimentos escolares que não excediam a 4ª Classe, depois de atestada a prática metiam explicador para obter umas noções básicas de trigonometria,cartografia e outras matérias,para,após exame obterem carta que lhes permitia ascender aos lugares de pilotagem .

A fotografia permitiu a identificação de muitos «pilotos» que mais tarde foram grandes capitães da Faina Maior , que por aquele tempo, de novo, tinha chamado os armadores portugueses (ver «Nas Rotas do Bacalhau»).Regressava-se assim aos Grandes Bancos . A navegação era já carteada ,pois com o conómetro era já possivel conhecer-se o calculo da longitude,ao contrário dos pescadores do séc XV/XVI que apenas navegavam por rotas de latitude conhecidas.

Curiosa a foto.Nela os jovens oficiais empunham simbolos náuticos que só por si identificariam o academismo do grupo.

Abaixo a identificação dos fotografados.
Aqui se deixa este documento histórico ,enviado por pessoa amiga.

Aladino

segunda-feira, fevereiro 09, 2009



A Rádio Terra- Nova .
Como em «pequenas coisas (?!)» se reconhece a sua importância (e o grau de atenção que lhe é concedida).

Os dias ,as horas, tornaram-se muito mais sombrias quando terça-feira(dia 3) dei por falta do meu cão «Sharpei».

Não é um cão vulgar. Diz bem comigo -dizem! - pois parece continuadamente com uma cara de «chateado»-então não é assim que me definem (?!)– tem um ar indisfarçavelmente atento a tudo que se passa á sua volta. Quase chateia por ser tão fiel ao dono, ao se empastar em nós, não nos concedendo um minuto de folga. De uma meiguice melaça


O RAMBO


Mas a fidelidade tem sempre … sempre… termo certo. E o «RAMBO», assim foi pomposamente crismado, resolveu dar uma escapadela.A Piggy ficou só e tive de a trazer cá para baixo.


Desesperei de o ver de volta. Irritou-me o seu acto de infidelidade.(Éé dos livros).



«Melaço»

Mesmo que nunca o tenha amarrado – o certo é que lhe dei pouco espaço .E como sempre sucede nestas coisas, isso é fatal. Mas mesmo assim -como sucede em casos humanos - dispus-me a desculpá-lo. O que eu queria era vê-lo de volta.


Corri , corremos :- tudo .Dia e noite andámos numa roda viva para o trazer de volta. .
Quase envergonhado contactei a Rádio Terra-Nova, a saber se era possível dar um alerta para o desaparecimento do cão. Fi-lo um pouco envergonhado, pois nem sabia se não seria um abuso.


Mas logo recebi um mail a informar-me que descansasse, que o aviso iria ser difundido.

Há pouco(dia 5) recebi um telefonema de uma colaboradora daquela rádio ,informando-me que tinha com ela o Rambo para mo entregar.

O encontro foi indescritível .Maluqueira dele. E minha. As pazes estavam feitas.

Nem me lembrei de perguntar o nome à colaboradora da Terra-Nova. Mas já a identifiquei Foi à D.Isabel, que foi entregue o« Rambo», após o apelo da TN.E com ele aguardou a minha chegada.

Moral : a extrema difusão da Terra –Nova, ficou uma vez mais provada. É hoje um elo fundamental que une a comunidade concelhia, merecendo e justificando uma atenção permanente. Liga-se de manhã o rádio, já sintonizado na frequência dos 105 FM. Ou chega-se ao carro e logo salta a Terra-Nova com a actualidade ,nacional e local.

Hoje a Terra-Nova foi útil num caso de menor importância (para os outros, que não para mim ).Fácil ,contudo ,é perceber como é essencial ter um órgão de Comunicação com uma tão forte penetração, e em tempo real. De real importância para a comunidade. Por isso a TN é uma espécie de bem colectivo que urge preservar.
Cumpre-me agradecer a todos a satisfação que me proporcionou. Sempre reconheci a sua importância e sempre aplaudi a vontade instalada naquela casa de manter a pretensão de fazer o melhor, continuadamente.
A todos quantos lá trabalham muitos mercis como dizia o outro.

Senos da Fonseca


PS .Incontáveis- e indiscritíveis- os telefonemas e mails que tenho recebido, a saber do cão e da odisseia relatada pela TN que teve espaço para dar a boa nova do seu aparecimento .Esta « Rádio Terra -Nova» é mesmo um studdy case.Numa terra de indiferentes há algo que funciona.HELLAS

sábado, fevereiro 07, 2009


O«DESERTAS»

Um amigo fez-me chegar á mãos um interessantíssimo livro sobre o salvamento do «DESERTAS».


O «DESERTAS»


Lido, percebi então muitas coisas que anteriormente me tinham deixado imensas duvidas.
No livro que tenho para edição-200 anos da Costa-Nova- existe um capitulo sobre o acontecimento do «Desertas» .Tenho de o alterar e melhorar .Este livrinho agora lido é de facto um verdadeiro historial da técnica utilizada e dos acontecimentos que quase conduziram ao abandono do projecto da sua recuperação.
Voltaremos ao assunto...

-------------//------------------

IMAGEM SOBERBA

O Cap Manuel Machado presenteou-me com esta excelente foto da pesca do bacalhau.



ICEBERG



Bonita a grandiosidade do iceberg quando comparada com a reduzida expressão daqueles dóris que parecem estar ali ABOIADOS . A paz de um mar em dia de descanso .Uma luz que invade o ambiente conferindo uma beleza sinistra ao monstro, se pensarmos o que seria um encontro nocturno com tamanha montanha branca.


Inevitável que não nos venha á mente o TITANIC.E a propósito deste tenho ai, algures uma publicação (adquirida recentemente) com a história daquele príncipe (apenas rei por uns curtos dias)dos mares.
O livro clarifica os erros constatados na sua construção que levaram ao seu afundamento ,julgado e garantido ,como impossível .Mas também esclarece pequenas curiosidades: parece -afinal !- que aquela da orquestra a tocar no deck enquanto o navio se afundava, não ter passado de um conto …Tenho de ver se encontro o livrinho.
De qualquer modo, é verdade. Tudo isto me veio à ideia depois de ler os Blogs de AML( Marintimidades.blogspot.com) - sobre o TITANIC.

Interessante, a estória das colheres, que eu sabia andarem por aí .


-------------------//------------------



O ALMIRANTE ZHENG HE (afinal a história não é bem a que pensávamos…)


E já que estamos de viagem ....

Vasco da Gama quando depois de dobrar o chegou á Índia em 1498, espantou-se com a falta de «espanto» daquelas gentes que não se sentiram nada impressionadas com a grandeza de os navios da Armada – afinal tão pequena - nem com o facto de os seus rostos –indiciando novos povos - tenha sido objecto de grande reparo.
E as gentes indianas nem sequer demonstraram grande admiração –e ou até apreço- pelas prendas oferecidas pelos portugueses,afinal umas sedas e berloques que eles conheciam de há muito.
Atónitos os portugueses souberam afinal que uma outra grande armada ,comandada por um tal almirante Zheng He,já ai aportara uns tempos antes ,e teria até visitado a costa oriental de Africa.


JUNCO CHINÊS


Sabe-se hoje que o grande Almirante comandando uma grande frota –a Frota do Tesouro -entre 1405 e 1433 fez diversas viagens por todo o Oceano Indico ,visitando Mombaça ,Malindi e Mogadishio, na costa oriental africana. Esta armada foi composta pelo numero impressionante de 317 navios ,embarcando 27.000 homens. Por essa razão gentes e navios de Vasco da Gama pareceram insignificantes. Só mais tarde perceberam-Afonso de Albuquerque encarregou-se disso !- que mesmo poucos, eram temíveis. Muito mais que os chinos.


O itenerário de Zheng He

O almirante Zheng He, faz hoje parte da mitologia chinesa.Foi-lhe dedicada uma tumba de tipo islâmico ,erguida em Nanking em sua memória ,pois que Zheng faleceu no mar,no decurso de uma das suas viagens.Zheng é hoje considerado um dos grandes heróis da história china.

Curioso é ter aparecido um m apa mundo ,que exibido em Shangai em 2006 ,se afirmava ser datado de 1763 e se assegurava ser cópia de um outro de 1418.Aser verdade a história do mundo teria de ser recontada de novo .De facto ainda por cima o mapa já designava o continente americano por «América» IIsto significaria que 23 anos de Americo Vespuccio ter nascido (1451) já existiria a designação América.

MAPA MUNDI de 1418(?)


Afinal podemos sossegar. Tratava-se,afinal , de uma fraude, pois verificou-se que o mapa era cartografia típica do sec XVI a XVIII.

Aladino

domingo, fevereiro 01, 2009


POBRE PAÍS



Pobre País este. O nosso! Numa hora em que precisava de se unir no essencial ,cometem-se á vista de todos–e para gáudio de muitas e poderosas corporações - verdadeiros assassinatos públicos.

Insiste-se, ainda que sem provas, que fulano é culpado. E para «prová-lo»,todos os dias se assiste ao pregão publico de mais umas tantas fugas de informação pingadas a conta-gotas(para durar) insinuando perfeitas patetices com que uma corrupta e pervertida C.S. tenta, a todo custo ,vender papel, e ou imagens do mais puro sensacionalismo ,para assim se safar da crise. Há raciocínios delirantes, que caíriam por terra a um primeiro embate.

A porcaria enoja.
Há provas? Meta-se o tipo na cadeia
Não há provas ou sequer suspeitas ?
Metam-se na pildra estes amadores de jornalismo, faça-se-lhes uma limpeza á túrbida bílis que destilam, libertem-se os ditos chocarreiros dos humores raivosos que os enfurecem e só depois lhes voltem a dar uma pana..
Oh…como era interessante voltar-se ao tempo da justiça de Fafe.
Mas então a Comunicação Social faz de Tribunal e julga na Praça Publica?
Vã glória destes miseráveis de carácter.

Afinal a Inquisição era mais ou menos coisa semelhante: não era por gosto de fazer um churrasco humano que se mandava um suspeito para a fogueira. Era apenas para nos defender do contágio – dizia-se. Agora o argumento é, mais ou menos, o mesmo.

No meio desta gentalha distingue-se um novo Tosquemada: na SIC um irmão de um conhecido politico, elabora os mais delirantes argumentos para provar que não há suspeito mas sim um culpado. Irmãos daqueles são como os primos do apregoado suspeito. Livre-nos de tal sorte…familiar .

À fogueira…à fogueira ..já

Esperem-lhe pela volta.

            Os nós da vida.... ..  INQUIETUDE... A VIDA COMO ELA É ...  Neste cantinho recomendado que, a natureza prodigalizou, e que a e...