Veículos elétricos. Em boa verdade...cautela... não corra.
O melhor está para vir.
Na discussão tida ontem na
Sociedade de Geografia, versando o tema
veículos elétricos, em que estiveram
diversos especialistas(só na mesa três professores catedráticos, deixei a minha
ideia bem formatada, que creio foi aceite, a ponto de imediato, se conversar no
final sobre um possível próximo agendamento de uma sessão do Grupo.
Penso que o assunto é
interessante atual:
Então é assim:
1-
A verdade sobre a possível solução do veiculo
elétrico ,tem sido distorcida por claras razões (comerciais e ou grupos
ambientalistas radicais) de fazer passar uma mensagem que não corresponde `
realidade.
2-
As principais limitações (parecendo tornar esta
solução uma não solução ) residem na capacidade de armazenar energia suficiente
para corresponder a uma autonomia. suficiente(nos automóveis mínimo 300 km).Mas
para lá dessa capacidade de guardar e bem
gerir a energia acumulada, haverá sempre a questão da rapidez do recarregamento
.Isto é do tempo para recarregar as baterias, quando em viagem imprevisível. Verdade
é que quanto mais rápida for a recarga(15 a 30 min) muito menor será duração (a
vida) da bateria. Imaginem-se as baterias de carregadores necessários para reduzir
esperas, nos postos hoje de combustíveis fósseis, se essa solução se tornasse
universal(na verdade há vinte anos, pensámos , discutimos e equacionámos, a
hipótese de packs que se poderiam trocar. Numa scooter viável, num automóvel .... quase impossível(a Nissan tenta,hoje, o
milagre).
3-
Nos últimos 20 anos pouco ou quase nada se tem
avançado, desde o lançamento da primeira scooter eléctrica a nível mundial – a“Electron”- desenvolvida e
testada Portugal, no projecto que então
codirigi..
5-
Na volta
ao mundo para encontrar novas soluções,
então dada, foi então que, nos Estados Unidos, nas reuniões com a
Universidade S. Francisco,fui levado à BELL onde me foi falado e mostrado o
esquema de baterias de iões de lítio,em que cátodo e ânodo ,separados pelo
electrólito condutor seriam (?) fabricados em rolo, tipos filme.Eram as futuras
packs de bateria de lítio, então ainda em estudo.
6-
Hoje essas baterias estão no mercado. Resolvem
um ganho enorme no volume necessário, mas não resolvem (nem parecem vir a resolver)a questão de capacidade suficiente ,útil
.Obrigando a recarga assiduamente.
7-
Ao contrário do que alarido, os veículos
unicamente equipados com baterias têm autonomia baixas( na realidade só 50/60
km) e mesmo assim essa autonomia baixando radicalmente quando negativamente influenciada por diversos
factos: temperatura exterior, condução etc.(assim dependem do tipo de
utilização e até por exemplo se o proprietário tem garagem onde carregar á
noite,ou....)
8-
O veículos híbridos nada resolvem, e não serão
nunca solução. Mas atenção :poderão sê-lo no caso por exemplo de grandes navios.
Obrigados a entrar nos portos movidos a energia eléctrica, sendo as baterias carregáveis em mar alto ,pelo motores
principais.A poluição era feita em alto mar.
9-
Resta então o que ê? A resposta está nos
estiradores dos engenheiros. Depois de nos capacitarmos da não solução das
baterias , depois de assistirmos que a esperança do lítio é assunto mais que duvidoso(nos veículos
eléctricos ,não em todos os restantes equipamentos: telemóveis, computadores, electro
domésticos)a pilha de oxigénio /hidrogénio será, estamos em crê-lo, a solução. A dificuldade
está apenas em dominar a utilização do hidrogénio de um modo seguro.
10- Então
o que parece desenhar-se? Não utilizar o hidrogénio armazenado em tanques(como
nos foguetões ,por exemplo) mas iões de hidrogénio em placas metálicas.(como o
caso do lítio).Sei que a BMW já corre com a solução. Há duas semanas houve um
acidente num posto de recarga. Só que o acidente não esteve na utilização, mas
no armazenamento, no posto. Parece que tudo está a postos para recomeçar asa
experiências.
11- Outra
questão: não é minimamente verdade que o uso de veículos com baterias
energéticas seja uma utilização verde, pura. Basta pensar no trabalho nas
pedreiras a retirar o lítio dos granitos, no tratamento, decantação, calcinação,
etc. etc....e depois no fim de vida. Uma bateria poderá durar 5 anos
se....Depois desse período o que fazer com ela ? Como retirar o bom, e deitar
fora o mau? E onde colocar este?
12- Mais
verde ? ...sim...mas não zero. Bem ao contrario das pilhas O-H.
1ªNota. Esteve
presente um representante (?) da “Tesla”.Sem duvida apresentou muitas vantagens
nesta solução mais evoluída. Mas, com sérios e muito idênticos problemas.
Apenas minimizados. Aliás as vendas de veículos elétricos se aumentou até
2016,dai para a frente vêm caindo sistematicamente. Resposta categórica do
mercado).
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