quinta-feira, janeiro 16, 2020




Veículos elétricos. Em boa verdade...cautela...  não corra.
 O melhor está para vir.



Na discussão tida ontem na Sociedade de Geografia, versando  o tema veículos elétricos, em que  estiveram diversos especialistas(só na mesa três professores catedráticos, deixei a minha ideia bem formatada, que creio foi aceite, a ponto de imediato, se conversar no final sobre um possível próximo agendamento de uma sessão do Grupo.
Penso que o assunto é interessante atual:
Então é assim:
1-    A verdade sobre a possível solução do veiculo elétrico ,tem sido distorcida por claras razões (comerciais e ou grupos ambientalistas radicais) de fazer passar uma mensagem que não corresponde ` realidade.
2-    As principais limitações (parecendo tornar esta solução uma não solução ) residem na capacidade de armazenar energia suficiente para corresponder a uma autonomia. suficiente(nos automóveis mínimo 300 km).Mas para lá dessa capacidade de guardar e bem gerir a energia acumulada, haverá sempre a questão da rapidez do recarregamento .Isto é do tempo para recarregar as baterias, quando em viagem imprevisível. Verdade é que quanto mais rápida for a recarga(15 a 30 min) muito menor será duração (a vida) da bateria. Imaginem-se as baterias de carregadores necessários para reduzir esperas, nos postos hoje de combustíveis fósseis, se essa solução se tornasse universal(na verdade há vinte anos, pensámos , discutimos e equacionámos, a hipótese de packs que se poderiam trocar. Numa scooter viável, num automóvel ....  quase impossível(a Nissan tenta,hoje, o milagre).
3-    Nos últimos 20 anos pouco ou quase nada se tem avançado, desde o lançamento da primeira scooter eléctrica a  nível mundial – a“Electron”- desenvolvida e testada  Portugal, no projecto que então codirigi..

4-    Verdade que então conseguimos baterias (de gel, produzidas na Alemanha que aumentaram 20% o capacidade).(Precisávamos de uma autonomia segura de 50km,e só conseguíamos 35/max40km)
5-     Na volta ao mundo para encontrar novas soluções,  então dada, foi então que, nos Estados Unidos, nas reuniões com a Universidade S. Francisco,fui levado à BELL onde me foi falado e mostrado o esquema de baterias de iões de lítio,em que cátodo e ânodo ,separados pelo electrólito condutor seriam (?) fabricados em rolo, tipos filme.Eram as futuras packs de bateria de lítio, então ainda em estudo.
                                                     

6-    Hoje essas baterias estão no mercado. Resolvem um ganho enorme no volume necessário, mas não resolvem (nem parecem vir a resolver)a questão de capacidade suficiente ,útil .Obrigando a recarga assiduamente.
7-    Ao contrário do que alarido, os veículos unicamente equipados com baterias têm autonomia baixas( na realidade só 50/60 km) e mesmo assim essa autonomia baixando radicalmente  quando  negativamente influenciada por diversos factos: temperatura exterior, condução etc.(assim dependem do tipo de utilização e até por exemplo se o proprietário tem garagem onde carregar á noite,ou....)
8-    O veículos híbridos nada resolvem, e não serão nunca solução. Mas atenção :poderão sê-lo no caso por exemplo de grandes navios. Obrigados a entrar nos portos movidos a energia eléctrica, sendo  as baterias carregáveis em mar alto ,pelo motores principais.A poluição era feita em alto mar.
9-    Resta então o que ê? A resposta está nos estiradores dos engenheiros. Depois de nos capacitarmos da não solução das baterias , depois de assistirmos que a esperança do lítio  é assunto mais que duvidoso(nos veículos eléctricos ,não em todos os restantes equipamentos: telemóveis, computadores, electro domésticos)a pilha de oxigénio /hidrogénio será,  estamos em crê-lo, a solução. A dificuldade está apenas em dominar a utilização do hidrogénio de um modo seguro.
10- Então o que parece desenhar-se? Não utilizar o hidrogénio armazenado em tanques(como nos foguetões ,por exemplo) mas iões de hidrogénio em placas metálicas.(como o caso do lítio).Sei que a BMW já corre com a solução. Há duas semanas houve um acidente num posto de recarga. Só que o acidente não esteve na utilização, mas no armazenamento, no posto. Parece que tudo está a postos para recomeçar asa experiências.
11- Outra questão: não é minimamente verdade que o uso de veículos com baterias energéticas seja uma utilização verde, pura. Basta pensar no trabalho nas pedreiras a retirar o lítio dos granitos, no tratamento, decantação, calcinação, etc. etc....e depois no fim de vida. Uma bateria poderá durar 5 anos se....Depois desse período o que fazer com ela ? Como retirar o bom, e deitar fora o mau? E onde colocar este?
12- Mais verde ? ...sim...mas não zero. Bem ao contrario das pilhas O-H.

1ªNota. Esteve presente um representante (?) da “Tesla”.Sem duvida apresentou muitas vantagens nesta solução mais evoluída. Mas, com sérios e muito idênticos problemas. Apenas minimizados. Aliás as vendas de veículos elétricos se aumentou até 2016,dai para a frente vêm caindo sistematicamente. Resposta categórica do mercado).
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