Hoje ainda …mais só…
A paz e a inquietação, habituais.
A paz de quem voltou costas à vida.
A inquietação de quem dela quer mais!.
Ir ou ficar?
Tomar a posição da inércia, ou assumir movimento?
Essa a difícil decisão deste solitário momento.
Paneio como a vela da barca da vida
Preso ainda ao chão, mas prestes a voar.
Oh! como seria boa a vida, a durar
E nós dois sempre, aqui, a não perceber que passava.
A fazer de conta,a olhar
Além do orvalho o gemido, o eco latente de quem se afastava.
SF (8 Março 2010)
Sem comentários:
Enviar um comentário