domingo, julho 10, 2011

O novo Miguel de Vasconcelos


Em contínuadas e insistentes  aparições retratadas na comunicação social, tão frequentes e sucessivas que até parecem encomendadas, Ribau Esteves tenta montar a albarda e escarranchar-se na Câmara Municipal de Aveiro.

Nada temos a ver com isso.É «bom» castigo para Aveiro.

Só que para o fazer, vende «Ílhavo».Tal como se apregoava o bacalhau no antigamente: -a pataco.

A haver a anunciada reformulação municipal ela começará pelo mais fácil. E o mais fácil é começar por uma anexação onde o Presidente se põe de cócoras e vende a alma de uma gente – nem melhor nem pior que outra, mas diferente! - a troco de um cadeirão.

O Esteves contrabandeia-se, e atraiçoa a memória de todos os ilhavenses. E mais que todos, em particular, aqueles que em 1889 libertaram o concelho de do jugo aveirense. Da névoa do tempo, os mortos se erguerão para abjurar o novo «miguel de vasconcelos». E se este foi defenestrado e voou aterrando no lajedo, a este Esteves, só pela apregoada intenção, deveria ser-lhe indicada- e já!- a porta dos traidores.

Mas Esteves,  um dia o dissemos, é, de facto, um mamão da porca da política.

Mas isto transcende a politiquice.Isto é pura canalhice.

Estamos perante um sério problema: - Esteves destruiu a cultura ilhavense, escorchou-a, salgou-a, e agora sabe ter chegado o momento de lhe dar o golpe da misericórdia. E levará atrás dele uns farsantes que ainda lhe baterão palmas.

Esteves não tem as mínimas condições para continuar a gerir os destinos de «Ílhavo». Se lhe restasse um mínimo de dignidade – coisa que nele nunca pairou, quanto mais existiu! - saía.



Aladino

1 comentário:

Anónimo disse...

o grande povo ilhavense saberá resistir a essas tentativas de acabar com o pouco que nos resta. E a hora estará para breve,pelo menos eu, ingénuo que sou, assim penso. Agora que é nitida a campanha eleitoral que já começou em prol de uma viagem até ao municipio vizinho ou para outros voos isso é. Tudo o que é local e regional serve para essa promoção. O que está mal é que é o povo de Ílhavo a pagar. Veja-se aquela inusitada inauguraçao das obras da Biarritz, a serem pagas por fundos comunitários e que são uteis mas...as despesas com a inauguração em tempos de crise é uma ofensa a todos os ilhavenses, tanto aparato(aí os funcionários da câmara já podem fazer horas extra), tanto fogo de artificio, tantos apelos à sociedade aveirense...e nós a pagarmos tudo....

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