terça-feira, setembro 22, 2015


CLICHÈ



Vieste invadir

O meu  espaço visual.

É com ele que sonho.

Noites e manhãs, é nele  que  viajo

Olhando  extasiado toda a paleta

Momentos e cores que me despertam os sentidos.

Não esqueças (!): sou eu que continuarei a Vê-lo

Tu levas apenas, daqui, fugaz momento.

Eu vivo nele

Ao natural

De azul vestido  encharcado na luz

Hoje enfeitado ,estremunhado, com o teu voyeurismo

Embarco nele diariamente

Por vezes amarrotado da vida

Outras vezes eufórico de mim.

Nem preciso de barco para navegar  na Ria.

Vou por ela a cantar todo a paisagem

À procura do que a Rosa viu,

Mas não descobriu.



É aqui que nascem as gaivotas.

Olha como elas voam.

Trazem saudades  do sol e ciúmes da vida

Tenho sempre a porta aberta.

para que a gaivota entre

e vá directa ao meu coração,

Cantar-me uma doce canção.



Hoje, aqui, o mar

Não cobrou ondas...

Embonitou-se  para o clichè..

E porque eu, então,

Não fiquei alheado da tua presença incerta,

A caminhar  à procura  no vento, na pedra

Iemenjá ,rainha livre

Ao encontro de um amor sem demora (?!)

SF

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