Céu claro
Águas azuis
Deslumbrado, fixo
A beleza da gaivota
De assas abertas esvoaçando
Céu azul
Águas claras
Oh! O reflexo do sol poente
Naquela vidraça,
Lá do outro lado
Céu azul
Vidraça afogueada
Oh! Como a maré
Corre tão terna
De tanto correr,vai cansada.
Águas azuis
Céu de poentes
Vou esperar pela estrela
Que vem sózinha
Sem trazer noivo,
A aguardar um galã
Que a roube
À prisão que o dragão,
De mil olhos zela
Para que não fuja.
Aguardem Vocês raparigas
Quando eu morrer
Virei roubar-vos uma a uma,
Para Vos pôr ao espelho
A mirar Vosso corpo
Para nele matar
A minha saudade de amor
Sedenta.
SF agosto 2016
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