Célebre Regata que até teve direito a ODE.....
O CVCN deu-me uma pipa de preocupações.Mas também , trabalheira desarcada durante seis anos. O KAFKKIANO processo eleitoral ,foi de uma complexidade inenarrável. Durou praticamente um ano a ser derimido,e até meteu tribunal, e tudo. Que ninho de vespas para onde fui, então, literalmente empurrado ?! (sina minha....)
Serenados os ânimos, exterminadas as vespas, foram anos, de muito e profundo gozo, e farto convívio. Houve de tudo e para todos os gostos. E assim se fez um novo e espectacular Clube Náutico : o CVCN.
Ora em Outubro de 2000 , o sócio Manuel Calão apareceu com o elegante iate “ O BLUE DREAM”, que ele próprio concebera e construíra. Um barco de elegantes linhas, prenunciando excelentes singraduras. Nasceu em mim, a ideia de uma oportunidade para uma excelente confraternização.
E vá de desafiar o Manel ,e o arrais João Senos, do moliceiro ”O ILHAVENSE” ,pertença do CVCN, para um memorável confronto
Aprazada a data ,com programa de festa anunciado, fosse qual fosse o resultado, (o previsto, ninguém tinha duvidas,seria vencedor destacado, o “Blue Dream”) os barcos e tripulações (e muitos outros acompanhantes) postaram-se na Torreira de onde foi dada a largada.
Inicialmente, como esperado, o “BLue Dream” adiantou-se. Todos o esperavam. Mas a distância que separava as embarcações ,até S. Jacinto, era muito(!) menor que a esperada.
E eis que, no canal do Triângulo, em manobra arriscada,“O ILHAVENSE “ultrapassa por o “BLUE DREAM”, por BB. Emocionante....
Depois, já no Canal e até ao Clube ,onde estava a meta e havia foguetório preparado, “O ILHAVENSE”, para espanto de todos, aumentou sempre o avanço, chegando destacado à linha de chegada. Foguetório de arromba, parecia a “Senhora da Saúde”.
Todos nós( ou quase todos!) não gostamos de perder nem a feijões. Claro que o skipper do “BLUE DREAM” não gostou nada do modo como terminou a brincadeira.
Amuo (disfarçado). de pouca dura....pois o “Blue Dream” teve, depois, muitos momentos para mostrar ser um excelente barco.
Arrumados as embarcações, foi servido o “petit couchon” e outras vitualhas , a exigirem forte regadela com bom bruto bairradino.
E houve leitura exaltada da “ODE NÁUTICA” que ficou para perdurar o momento. (Regalem-se que eu não duro sempre...)
O lanche , com pompa e circunstância habitual, foi oferecido pelo CVCN (então um mãos largas) a todos os sócios presentes,tendo durado até altas horas da noite.Como costume neste tipo de aventuras.
E assim se passou mais um, dos muitos memoráveis dias, de forte e intenso convívio. Nesse tempo entendíamos que um clube náutico não era, só e apenas ,apeadeiro de embarcações. O que contava era o entrelaçar de amizades ,através de, muitas e boas ocasiões ,para reforçar laços de pertença.
Encontrada a documentação julgada perdida, aqui vos dou conta da mais célebre regata dos anais da Ria d’ibalho.
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Senos da Fonseca
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