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O dia nasceu - e eu com ele- frio.
A neblina plúmbea que o envolve
Mostra a falta de vontade de subir aos montes
A se dessedentar nas fontes
Em procura de novos desafios ,
Ou para enxergar novos horizontes.
O dia nasceu há pouco
E corre... corre... para a noite,
Para o nada,
Cumprido o seu fadário diário.
Está como eu, condenado ao seu tamanho.
Rendido à vida, escorregando nela,
A luz do seu interesse vai-se apagando.
O dia vem apressado.
E eu sem pressa nenhuma.
Gostava de me sentar a ver a ria embaciada,
A satisfazer a fome dela que me entra olhos dentro
Mesmo sabendo que a vou perder.
....................A magana não tem portas de evasão.
SF 22.01.2023
Obrigado a todos, e cá Vos espero para o ano.Não desistam....
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