Tudo praticamente pronto para iniciar o tratamento gráfico.A edição estará pronta Maio /Junho. Talvez não seja errado esclarecer(desde já) o que é, ou o que pretende ser, o livro“OS SABERES que tornaram possíveis AS GRANDES NAVEGAÇÕES MARÍTIMAS?Trata-se de uma síntese, reunindo a evolução dos saberes (partindo de milénios anteriores à nossa era) que chegaram aos portugueses ,proporcionando (ou permitindo) o maior feito marítimo da humanidade .Que podemos hoje considerar, ter sido o prólogo da globalização mundial, em marcha .Saberes de todo o tipo: dos instrumentos de orientação no mar longínquo, do mapeamento cartográfico , das embarcações criadas e logo desenvolvidas ,adaptando-as às condições para que se destinavam. Desde as cosidas quando ainda não havia pregaria de qualquer espécie para lhe ligar os componentes, seguindo passo a passo, local a local, cultura a cultura, a evolução das mesmas (comparando-as). Abordando os vários processos da sua construção, as culturas marítimas de referência na história que as criaram e desenvolveram. Os métodos de navegação,a extensão das navegações,etc,etc.
Recolhidos esses saberes, desenvolvidos outros, o livro faz a abordagem da “invenção” da “nossa” caravela (provinda do cárabo árabe), abordando em concreto o traçado da mesma (e similares, que foram necessárias criar à medida que avançávamos mar fora).E ainda as melhorias introduzidas nos instrumentos de orientação cosmográfica, no tratamento do mapas existentes e na elaboração (dentro de portas ou encomendados ) de outros das novas paragens. O livro aborda as dúvidas,ainda hoje existentes, sobre alguns pontos das Descobertas, deixando a falta de respostas a pontos sombrios, ainda não, clara e inequivocamente. Esclarecidos.Não se trata de um trabalho de investigação histórica. Que fique desde já bem claro.Mas tão só, um relato condensado (em matéria tão dispersa e tão longa) proporcionando uma leitura leve, mas sistemática que, (cremos), poderá enriquecer o património cultural , individual ,sobre matéria nem sempre tratada com isenção. Muitas vezes,inquinada por dose excessiva, de patriotismo exagerado.Com cerca de 300 páginas, incluindo 150 gravuras auxiliares do texto, e extensa bibliografia (que induz o leitor a ,se assim o pretender, abordar de um modo mais lato as matérias).Espero que tenha valido a pena, esta abordagem, que deixa uma séria interrogação: será que a história das Grandes Navegações portuguesas, está para ser contada de outra maneira?Senos da Fonseca
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