Illiabum no seu 65º Aniversário:
Horas, ainda, para registar a satisfação de ver o Illliabum festejar, com «pompa e circunstância»,bonitas e empolgantes, os seus 65 anos .
Olhar para trás e verificar que foi precisamente há quarenta anos que iniciámos -todos! - esta tradição de assinalar a data,foi reparador. Nessa altura não só com jantar de aniversário ,mas e também, com uma panóplia de acontecimentos que preencheram um programa do mais assinalável ,alguma vez feito nesta Terra, em termos culturais e recreativos. Mas não nos lembra de encontrar –nunca! - tanto fervor em volta do Clube como aquele que hoje nos foi assistir .Hoje, ali, estiveram todas as gerações :a «velha guarda» que só serve de memória; a «nova guarda » merecedora de rasgados elogios (em particular o Rui Dias, que conseguiu mobilizar,dinamizar e manter, uma excelente e empenhada equipa).E os putos – muitos! - que hão-de ainda por muitos anos saber guardar a jóia da coroa.
Bonita festa. O Illiabum está de parabéns.
Há quarenta anos tive a oportunidade de dizer que agradecia a todos –mesmo aos que tivessem feito muitas asneiras - o simples e mais importante facto :-o de fazer perdurar o Illiabum .Repito hoje o que então disse.Por isso no meu agrdecimento cabem todos.
Depois disso,é verdade, houve muita asneira e loucura . Que as mesmas sirvam de lição ,e o Illiabum seja ,ainda mais ,no futuro, um traço de união entre «os ílhavos».
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Começo a precisar de ter muito cuidado.
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Começo a precisar de ter muito cuidado.
Dantes sucedia-me, amiúde, ver-me questionado. Nada me agradava mais. Empolgava-me, tão só.
Agora, talvez pela idade, passam-me rasteiras –como a de hoje-, totalmente inesperada.
Fico a pensar : será para mostrar que depois de velho até os cães lambem os beiços?!
Agora, talvez pela idade, passam-me rasteiras –como a de hoje-, totalmente inesperada.
Fico a pensar : será para mostrar que depois de velho até os cães lambem os beiços?!
Agradeço a intenção que esteve longe, certamente, do exagero do que pronuncio.
Mas cautelas e caldos de galinha (velha!), nunca fizeram mal a ninguém.
É que eu não gosto –nunca gostei –de me ver em tais situações, que me cheiram já a emprateleirar-me no lugar em que por teimosia -talvez só por isso - ainda não me quero ver catalogado.
Dizia-me um amigo: -ainda por vezes não acredito nos seus setenta.
-Pois olhe que eu acredito…respondi-lhe.
Et voilá. Chegou a altura tanto temida, de recordar as palavras do meu Pai:
-Quando disserem «bem» de ti em casa ,é porque estás pronto…
-Quando disserem «bem» de ti em casa ,é porque estás pronto…
Está bem que ainda« cá» não chegou, mas dá que pensar…É melhor começar a acautelar-me…
Aladino
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