domingo, novembro 30, 2008

Esta corporação de políticos à la carte, ainda se vai arrepender .

Por cá –a comunicação parece não perceber qual é o seu papel –ainda se anda longe de intuir que estamos envolvidos –todos, mas todos os países do mundo,sem excepção -na mais terrível crise, que começando pelo descalabro financeiro-passível de ser resolvido-,descambou( já), numa crise económica da qual ainda nem sequer se conhecem os contornos, e muito menos a dimensão.Para dela sair ainda não se sabe bem qual será o custo.Nem quando tal acontecerá.
Se as pessoas –e os políticos encartados por maioria de razão –olhassem para o que se passa lá fora ,constatariam rapidamente que as lutas fratricidas, partidárias, parecem ter entrado em banho-maria ,pois depressa se percebeu, que fosse qual fosse a cor do poder (o poder politico reside no poder económico, parece que só agora se começou a entender) a situação seria-sempre!- incontrolável. Arrumadas as ideologias por uns tempos,é o momento de, em conjunto,responsavelmente,patrioticamente, se tentar perceber bem como foi possível chegar-se ao que se chegou.E depois de bem percebido, será então tempo para se definirem as soluções.Para que se não repitam os erros. Só depois é chegado o momento de se ajustarem contas com as ideologias.
Temos péssimos economistas. Só parecem descobrir e encontrar soluções depois da casa roubada. Mas os políticos, esses, são ainda piores.
Claro que com estes, até o Sócrates brilha .Pois a verdade é que por incrível que lhes pareça –até parece que querem que o Salazar cá volte para lhes explicar o porquê - ainda não perceberam que Portugal resiste melhor à crise do que a maioria dos países europeus.(Se Portugal em 2009 fixasse a taxa de desemprego, nos actuais 7,6%,ao contrário do que dizem ,isso seria um feito.O pior é que isso não vai acontecer)
Anunciar a recessão com pompa e circunstância, antes de ela ser tecnicamente comprovada é exercício de tola parvoíce de patarocos.É de puros ignorantes. Claro que vai haver recessão. A questão é quando iremos sair dela . Não é só problema de Portugal .Isto agora não dá para rir.
Ou rimos todos ou choramos todos.
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Já todos percebemos,
que os Sindicatos dos Professores foram completamente ultrapassados. A a partir de determinada altura os Sindicatos que tinham usado o problema para fins políticos, tiveram de se colocar em situação de muito maior intransigência, do que pensaram e previram. Porque a verdade é que não convém aos Sindicatos levar a guerra até ao fim, mas apenas alimentar a guerrilha.
A questão parecia residir no facto de os Professores não quererem avaliação nenhuma. Parecia, mas não era bem assim Porque em relação a essa matéria os Sindicatos sabiam que mais tarde ou mais cedo chegariam a acordo sobre a correcção a introduzir aos excessos burocráticos. E aí parava a guerrilha. Para o ano haveria mais …(Mao fartou-se de o ensinar...)
Todos os que alguma vez impuseram reformas sabem que é normal, aquando da aplicação prática ,ser necessário proceder a correcções e ou adaptações.
Creio que os Professores tinham consciência de que tarde ou cedo a hora da avaliação chegaria. Mas o que os Professores não queriam, antes do mais, era o famigerado Estatuto. E apanhando o comboio e as camionetas explicaram aos Sindicatos e ao Governo qual era, afinal, o ponto fulcral da sua luta.
Se calhar dou-lhes mais razão neste ponto –ou aceito melhor a sua nega corporativa - do que a nega à avaliação .
Pois poder-se-ia lá entender que quem mais avalia não quereria ser avaliado?
Sinceramente não sei como tudo vai acabar. Quem é capaz de apostar? Não sei se o têm notado, mas ninguém parece interessado em arriscar.
Aladino

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