25 Abril 2010-04-25
Em Portugal
De novo os corvos debicam
Os restos.
O povo calado,
Já pouco ensaia o gesto.
Deixo secar as lágrimas
Mas não o sonho
Da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade,
De um mundo novo.
Só secando as minhas lágrimas
Poderei ver as do meu POVO.
Coragem Amigo
Coragem Companheiro
Chegada a hora,
Num outro «abril» qualquer
A gente ainda sabe o que quer
Ainda sabemos dizer não.
Em Portugal
De novo os corvos debicam
Os restos.
O povo calado,
Já pouco ensaia o gesto.
Deixo secar as lágrimas
Mas não o sonho
Da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade,
De um mundo novo.
Só secando as minhas lágrimas
Poderei ver as do meu POVO.
Coragem Amigo
Coragem Companheiro
Chegada a hora,
Num outro «abril» qualquer
A gente ainda sabe o que quer
Ainda sabemos dizer não.
Sairemos de novo à rua.
Cravo rubro erguido
Passado de mão em mão,
A clamar
Grilhetas de volta ?!
Não!
Cravo rubro erguido
Passado de mão em mão,
A clamar
Grilhetas de volta ?!
Não!
SF(Abril 2010)
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