sábado, janeiro 27, 2024

 

Há dias em que “elas” acontecem....




Ontem, o Grupo dos Amigos do Caldo de Feijão (eu gosto mais de lhe chamar Caldo Gafanhão),surpreendeu-me com uma “distinção” que ,naturalmente, me tocou. Porque inesperada, e porque, imerecida(a meu ver).Talvez, justificada por ser o mais velhote presente(na idade,note-se!!!) fazendo-me oferta de duas relíquias que aqui mostro.

A primeira, um “diploma” a que chamaram “Tributo”, por coisas que, amavelmente dizem que fiz ( que eu acho que poderia fazer muito mais. E melhor!!!). E no dito englobam um desafio.  Continuar a fazer.... fazendo...

Vou continuar ,mesmo que o vento sopre forte( eu sei lá o que aí vem) ,habituado desde sempre a contrariar as marés ,contrárias. Só sei dizer: não era preciso tanto:–  bastava permitirem, desde há anos, gozar da Vossa companhia.


Foram, mais longe.....e ofereceram-me um livro ( MALEZA) que mostro (em anexo).  Já em casa, depois do caldo, curioso, surpreendi-me ao ler  ,ainda que fugazmente, algumas das suas páginas poéticas. Não conhecia a autora . Que, ainda por cima,tem apelido FONSECA. Já li  muitas das excelentes páginas.



Ora, o  mais estranho (será que quem escolheu o livro, o fez intencionalmente?!) é que o tipo de poesia da “prima” Fonseca enquadra-se muito –   ou melhor, ao contrário.... Eu, quando rascunho noite dentro ,uns farrapos poéticos ,enquadro-me  muito perto do pensar e sentir poético da Maria da Conceição Fonseca (a autora).

Et pour cause...

O excelente caldo, a excelente companhia, o reencontro depois de quatro anos de abstinência, e ainda por cima, tanto mimo dado ao velho (mas não trôpego de emoções), mais habituado aos mimos da “chancada” do que ao doce dos elogios, fez com que a noite fosse inquieta, por me saber imerecidamente afiligranado.

Obrigado, caros 


Senos da Fonseca( Jan 2024) 


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