ESQUIZOFRENIA POLITICA
Este País tornou-se um lameiro de enjoados, farsantes e mentecaptos a criarem a intriga política. E o povo enjoado e indiferente, olha para a farsa do «agarrem-me que o mato».
O espectador, esse, distrai-se: não se interessa pelos personagens e acha-os a todos uma cambada de iguais. E todos nulos.
E de vez em quando olha para os bolsos e sente que estão mais vazios. Mas sabe que com uns ou com os outros (e o mesmo seria com os outros que só fazem palhaçada e coro) era igual. Ou pior!
O povo paga e reza. Em Fátima que foi para isso que Salazar a queria: o povo enquanto reza está distraído e não pensa. Neste País pensar é perigoso.
Tempo dos «Marcelos e Medinas», padrecos que peroram nos púlpitos a anunciar tempos de dilúvio. E o espectador ouve hoje, o mesmo que ouviu ontem. O mesmo de antes de ontem…e antes …de antes de ontem.
O povo sabe bem a receita para os males destes iluminados - e por isso pouco lhes liga. A maleza cura-se com purgante de óleo de rícino. Podem morder, apedrejar, vituperar, babar, rasgar, tresandar a falsidades ou casquejar meias verdades, ou mesmo ferir o País pelas costas. O espectador sabe a receita: - purgante de óleo de rícino…para fazerem por um outro lado o que fazem pela boca.
E assim vamos neste Lameiro:- está lá aquela meia dúzia no poder, e logo a doentia mentalidade duma elite portuguesa clama : esbanjadores da fazenda, ruína do país, corruptos. E como isso não ofendesse o suficiente, logo acrescenta umas injurias ao carácter dos ditos… e até às suas mães.
Mas os outros - os que não estão no poder – os que se afirmam,os salvadores, os zeladores do Povo, os defensores dos valores pátrios….esses estão cheios de pressa para deixar de o ser.
A verdade é que:
Os que lá estão fazem tudo para merecer ser o que lhes chamam. Os outros – os que ainda lá não estão - torcem-se, conspiram, prometem censura castigadora, ameaçam, pretendendo o mais cedo possível deixar de ser os defensores do Povo para se alcandorarem a novos arruinadores do Povo.
E um certo dia, aqueles que caem, passam - logo ao outro dia - a serem os últimos e únicos defensores do País. Os detentores de toda …e única, verdade .A dança dos alcatruzes.
Onde está o ridículo desta farsa á portuguesa?
Os ministros, de um lado e do outro, são sempre ( ou quase sempre) os mesmos. Saem hoje, e logo amanhã se perfilam para voltarem a sê-lo. Por incrivel que pareça não se reconhecem, todos eles, esbanjadores e corruptos.Quem foram os primeiros?! ...isso é que seria interessante saber.
Muda a manjedoura mas a merda é sempre a mesma.
Aladino
Sem comentários:
Enviar um comentário