sexta-feira, agosto 17, 2012


As penas que sinto de mim…



Escurece

Mas eu vejo aquele voo da gaivina

Em dança fandangueira

Voa rente e logo se eleva,

Vadia e graciosamente ligeira

Rasando o farfalho da vaga que persegue

E onde refresca

As «penas» das suas asas.



E eu aqui fico por perto

À espera do momento de te ver.



Enquanto espero e sorvo a poção da maresia

Que me embriaga.

Já a provei…

Sabe-me a pouco

E só tu matarás este desejo louco

Da saudade que quero

Em ti afogar.

Anda !... vem daí

Vem em segredo,

Que eu prometo

Não contar a ninguém

O que vamos celebrar.

Anda !...vamos voar….

Para eu matar em ti


As penas que sinto de mim….

SF (ag 2012)



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