As penas que sinto de mim…
Escurece
Mas eu vejo aquele voo da gaivina
Em dança fandangueira
Voa rente e logo se eleva,
Vadia e graciosamente ligeira
Rasando o farfalho da vaga que persegue
E onde refresca
As «penas» das suas asas.
E eu aqui fico por perto
À espera do momento de te ver.
Enquanto espero e sorvo a poção da maresia
Que me embriaga.
Já a provei…
Sabe-me a pouco
E só tu matarás este desejo louco
Da saudade que quero
Em ti afogar.
Anda !... vem daí
Vem em segredo,
Que eu prometo
Não contar a ninguém
O que vamos celebrar.
Anda !...vamos voar….
Para eu matar em ti
As penas que sinto de mim….
SF (ag 2012)
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