quinta-feira, abril 25, 2013




ABRIL  20 13                                                                

Sobre a campa deste País desgovernado

Ocupado,   
Hoje já não existe um cravo florido:
Morreu a florista, a Bina,
Que pôs o cravo na ponta da carabina.
 
Hoje regar os cravos, só com o amargo
Do sal
Das lágrimas com que choramos
Este país querido
Chamado Portugal.
 
Hoje todas as flores estão secas,
Do mal;
Já não há vivos de esperança
Há só mortos, alevantados, vencidos
Espoliados.
 
Hoje já não choro….
Que adianta chorar(?!)
Mais forte que esperar

É saber que imperioso

É mudar….


 Hoje sou (todo) um silêncio

De um Abril distante ,esquecido.



SF (Abril 2013)

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