sábado, novembro 30, 2013





 

De: Mim

Para.: Ninguém

(Qualquer semelhança entre este exercício, e  alguém, é pura coincidência. Ninguém é  de ninguém.)

 
Sábado do meu descontentamento

 
Começo a despertar e a dispensar-te do meu pensamento.

O que fazes ostensiva em nome dum «mata à fome»,começa a deixar que se não refugie, em  mim,  a «minha» imagem de  Ti ( não o que és...)

Afinal constato, tu nunca poderias ser, o amor que idealizei, tu poderes ser. Verdadeiro lapso, que a mentira deixou sobreviver. O fazer de conta não duraria.....uma mentira continuada.

 
E é assim: amo-te como aos poentes. Ou o luar à noite. Com o desejo que o momento exista, mas que não fique. Gosto da sensação de vê-lo ,mas já não, de o ter .

 SF  NOV 2013

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...