Em
que ficamos: os anjos têm asas, ou não?!…
Desde miúdo que me recordo de
olhar paras pinturas nos altares da
igrejas, e de pousar a minha atenção para as figuras angélicas, que, ou tocavam
trombetas, certamente tipo fog horns nas navegações celestiais, ou sopravam nos
caldeirões onde os hereges eram «fritos». Esta dicotomia , entre anjos bons, de
anuncio de grandes e bons acontecimentos, e anjos maus,que apesar dos rostos
infantis, praticavam ou colaboravam,com as maiores tropelias de uma «igreja» que,
de Cristo, nada tinha.
Interroguei-me ao longo da vida, por mera curiosidade, sobre a questão: afinal os anjos têm asas, ou não?
Fui lendo e colhendo informação …
Fiquei a saber que o Novo Testamento dá aos anjos uma
catalogação de figuras celestes – uma espécie de lobby – intermediários entre
Deus e os homens.
Sejam querubins, os portadores da mensagem (hoje gente dos midias) ou os serafins,
guardadores do trono (hoje chamar-se iam guarda
costas),tais figuras são, mesmo aos olhos de quem não acredita, fascinantes
no seu misticismo.
Aos querubins competia avisar a «malta». E pré anunciar mensagens
apocalíticas, a quem se afastasse das labirínticas veredas do Senhor .Mas e também, carrear
presentes (prometidos) aos bons .Já
no mundo grego eram designados por àgellos.
Mas quer em Isaías, quer depois
no Novo Testamento, há unanimidade, em que os anjos da Igreja de Cristo
(esses!) tinham asas. Duas.. quatro…e
até seis… asas! Criaturas fantásticas, talvez de inspiração assírio-babilónica (como
hoje se pensa), de quem se chega a afirmar «sobe,
voa,e plana, sobre o vento», talvez influenciados, pela aventura de Ícaro.
Sem duvida as asas davam um
certo misticismo no transmitir da mensagem,na comunicação com os homens (ainda
sem Internet e sem wi-fi).
E o certo é que mesmo no
judaísmo, os anjos não desapareceram (livro
de Henoch).
Eu por mim, descrente, mas
desejando viver em boa paz com os anjos(só me faltando as asas para o ser!...)
os anjos existiram. E se existiram teriam de ter asas, para se deslocarem nos céus .De La Palisse ..
Eram uma
espécie de transportadores de avisos e mensagens, à época, como é hoje o
inefável Marcelo. Que não tendo asas (ou terá,tal a sua mobilidade) , mergulhou
no Tejo, ..sobreviveu…e aí está a passar a mensagem.
SF
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