sábado, dezembro 31, 2022

 

Tenham um BOM ANO....




À medida  que os anos passam(bem preenchidos e pouco doridos) a vida parece-me, cada vez mais, uma roleta. Fui um inveterado negacionista da aposta, onde quer que fosse. Até no religioso.
 Apostei nas pessoas. Nem sempre , apostei certo. Erro meu. Apenas e só nunca submetido.  Aos homens e às ideias. Muito menos aos dogmas. Quem se submete a estas pantominas vive uma vida de ilusão. Sonhei fugir, assim, à pequenez humana a que todos parecemos condenados. Cedo percebi, contudo, que a história do  mundo está cheia de  seres delirantes que , inebriados pela megalomania,  acabam em títeres ,”bestas -feras” humanas.. Mesmo assim, têm seguidores amestrados . Multidões de humanos infectados pela cantilena de que a liberdade de uns, se compra com o amordaçar da liberdade, dos outros.
Não acredito no céu. Para mim, o “céu” era aqui, na terra... Assim  nos foi prometido, mas não cumprido. Afinal não era preciso voar. Chegava saber mergulhar ao “inferno do desassossego humano".E para baixo todos “os santos” ajudam.

Meus caros: 

cada minuto meu é uma permanente inquietação : vivo sempre a pensar já no minuto seguinte, como se fosse o decisivo ,”the last and the least”.(exacto)...Perece-me morrer de véspera, e deixar tudo no “caos”.
Afinal o que andei “por aqui” a fazer?


Senos da Fonseca



Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...