E cá vou resistindo......
Tenho de me curvar, e aceitar com enorme relutância, e(muito) pouca resignação ,os estragos que a longa vida(que todos demos por impossível) são visíveis. Começo a ser uma sombra de mim mesmo.
Tento resistir.
Estes últimos tempos foram de um trabalho louco. Começar às nove ,e entrar noite dentro até às duas,.....tr~es....quatro da madugada, foi o meu dia a dia deste início de ano.
Porque perdi qualidades, certo é que hoje demoro a fazer as coisas e enervo-me com extrema facilidade.
Tinha de acabar a “ Monografia do Barco Moliceiro” a história dos duzentos(....) anos do Barco Moliceiro (que começa no primeiro tipo aparecido Séc. XVIII que, mostrarei em plano geométrico e em modelo materializado) onde sistematizo todo o historial deste ex.libris lagunar ,numa abordagem diferente de tudo o que foi feito até hoje. O livro, cujo parte gráfica (Rui Bela) foi imensamente trabalhosa, teve no final, surpresas que me obrigaram a abordagens (aprendizagem )de novos saberes, inéditos. Será apresentado no MMI no próximo dia 21 de Junho.
Ora quando estava praticamente na recta final eis que aparece(no início do ano) um convite a que não pude (nem quis) eximir-me. Bem pelo contrário.
E assim, se a saúde permitir(vá lá só mais um bocadinho!) lá estarei em Tavira no IIº Simpósio Corte-Real, organizado pela Sociedade de Geografia, a defender algo que há muito tento provar .O início da pesca do bacalhau nos mares da Terra-Nova pelos portugueses, comumente aceite ,pelos historiadores, ter acontecido no Séc. XVI, terá acontecido ,sim, muito antes : Séc. XV (ou até mais cedo)
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