A ANEDOTA da sillicon-season
O Correio da Manhã, noticia que Ribau Esteves vai ser o concorrente de Marques Mendes , nas directas do PSD ,em Setembro .
Este Ribau só «briga» com os pequenitos….
A saga segue em frente - como o disse várias vezes, aqui- ,até que :
-Mãe sou, finalmente !.., Ministro»….
Oxalá fosse já amanhã ,para ver se Ílhavo acorda do pesadelo.
--------------------------------------------------------------------------------------------O MUSEU DOS «ílhavos» EM FESTA
... E EU TAMBÉM
A Comunicação Social, local ,traz hoje largas referências á próxima iniciativa do Museu ,na comemoração dos seus setenta anos .
E refere o Museu como «o Museu dos ílhavos ».
Anunciando –finalmente !- uma exposição sobre a notável saga migratória daquelas gentes ,ao longo de litoral português .
O «Ílhavo - Ensaio Monográfico» (q.e.d.) está, pois, mais que justificado .Valeu a pena. Há um ano que se começou a intuir -ainda que uns assobiassem para o ar -,que um dia se iria perceber que :
- O REI VAI NÚ…
e com isso,significar que há contas a acertar nos fins e objectivos traçados para o actual Museu ,que tem dado uma imagem redutora da história dos «ílhavos» ( vidè Blog- 2006, de 20 de Outubro)
O Director daquele tem- com humildade-, de perceber que ao contrário do que por vezes–erradamente - pensa , tudo já existia antes dele aparecer em cena ,e que lhe cumpre ,isso sim ,propor novos caminhos por onde Museu possa mostrar nova oferta cultural, mais diversificado , retirando-lhe a carga exagerada da uma «unicidade» redutora.Entenda-se,contudo, de que, pelo menos no sentido de abertura do Museu ao exterior, o seu trabalho tem sido meritório .E ,sem duvida ,também o tem sido numa certa organização documental que, de facto,tardava em aparecer
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Que bonito esta recuperação do termo «os ílhavos»!(custou ,mas foi!...) . Se todos intuíssemos o que essa designação significa ,tenho a certeza de que um dia haveríamos de encontrar novo desígnio.Lá iremos …
--------------------------------------------------------------------------------------------ÁGUA MOLE….
Por me parecer importante, recordo, aqui, a carta que enviei em Outubro de 2006,ao director do Museu:
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Caro Director :
Tive a oportunidade de ouvir, hoje, a sua intervenção na Rádio Terra Nova .Desde já lhe digo com franqueza que gostei : muito bem estruturada ,servida por uma explicação convincente, sabendo claramente a vereda por onde quer prosseguir .Optando ,o que é uma imensa - para mim -, inquestionável virtude .
Descortinei durante a mesma que, eventualmente, poderia estar englobado numa citação feita “aos que discordam “ do actual trilho planificado para o futuro do Museu .Não é verdade ; não estou nesse grupo .
Há uma lamentável confusão que, por mais que tente, não tenho conseguido evitar. Por incapacidade minha -certamente – não tenho conseguido fazer passar a mensagem do que penso e, verifico amiúde, citações que estão desconformes com o meu pensamento .No sentido de esclarecer,
1) Aprecio -e já por diversas vezes tive ocasião de me manifestar nesse sentido -o seu louvável trabalho (e empenhamento) à frente do Museu que Lhe entregaram para dirigir .Julgo que o tem feito muito bem, de uma forma muito competente, e até, com raro sentido por vezes ausente nos académicos para, de um modo objectivo, descer do estrado e aplicar os conhecimentos, à prática . .
2) Quando lamento a imagem redutora da politica cultural desta terra, não me refiro a qualquer culpa ou ausência do Museu (ou do seu Director ) na sua concretização , outrossim, na omissão de outras entidades ; leia-se promotor cultural (Câmara ) ,agentes institucionais (Biblioteca ,Centros de Cultura ) e/ ou ,ausência de preocupação por parte das Associações privadas .
3) Assim, é minha opinião que o Museu tem, de uma forma altamente competente, passado a mensagem que lhe é solicitada. E- que fique claro de uma vez por todas - concordo inteiramente com a especialização de um Museu .E do seu enfoque num determinado (e não em todo) passado histórico; não, num museu de muitas e variadas coisas .Esse é outro tipo de escolha para servir outros fins .Isso não me impediu de , na altura, ter manifestado uma visão diferente que tinha para a solução , aquando da cisão do Museu Regional, transformando-o em Museu Marítimo .
Havia outras soluções –disse-o – que, indo ao encontro do que refiro anteriormente, poderiam e deveriam ter sido equacionadas .Mas na altura ; não agora .Consumada esta opção, faça-se o melhor para, assim, se alcançarem os objectivos a que se propuseram, antes da sua chegada. Um dia chegará o tempo em que outras iniciativas recuperarão o resto ( que é muito!) da nossa história.
4) E já agora com a frontalidade habitual, peço-lhe licença para um reparo ,esse sim ao status quo , e que me parece útil aqui introduzir .O Museu Marítimo pode alargar o seu campo de perspectiva histórica .Tenho essa perspectiva .Uma outra Faina –se Lhe quiser chamar «Menor que a Maior» – merecia , e deveria, estar retratada no «nosso Museu» .E recuperada como a outra, até porque, foi nas malhas dessa que se teceu e construiu a singularidade do «ílhavo» .E porque foi da Menor que nasceu «a circunstância» da nossa preponderância na Maior .Com algum esforço e atenção , poderíamos –julgo !- integrá-la e, mais importante, divulgá-la .
Finalmente …
A abordagem histórica que temos vindo a fazer à Faina Maior ,contém perigosos hiatos .Um dia chegará a verdadeira história, aquela em que as personagens virão ombrear em dimensão com os «actores» de hoje .E a contarão segundo uma nova perspectiva . Com um novo «remake» .Estamos ainda na fase do romantismo ;virá o dia –não tenha duvida, a história repete-se, como sabe – em que a visão realista chegará com o distanciamento temporal aos factos .Aí, claro, nem só os actores e produtores de hoje serão criticados ; os espectadores também o serão ,por ausência de espírito critico .Ou de coragem ,se o quiser .Aceito a minha quota – parte .
Um abraço
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Nada mau ,pois .Vamos a ver o que vem a seguir.
--------------------------------------------------------------------------------------------ARTE ? ....OU ESPECULAÇÂO?
Há dias aproveitei a oportunidade para visitar o Museu Berrado . No final confesso –e cheguei a comentá-lo – que se me dessem para trazer para casa, 90% do que lá estava –sem que eu soubesse das cotações atribuídas pelo mercado de arte -, teria sérias duvidas em aceitar a oferta .
Dir-se-á , talvez com propriedade : -ignorância e falta de sensibilidade modernista para apreciação de arte surrealista .
Por acaso, até julgo que nem é .Ainda há dias adquiri um trabalho, a meu ver notável , a preço de pechincha. Isto é :há coisas que me tocam e outras que nada me dizem ,mesmo que se afiance a sua qualidade artística.
Neste tipo de expressão artística, ou gosto logo na primeira leitura(olhar) ,ou pouco me impressionam as explicações dos mais entendidos.
Ora acabo, há minutos, de receber um mail notável de Rosa de Melo.Que afinal me acaba por dar certa tranquilidade, posto perante a incomodidade aquela possível, minha, insuficiência .
Refere –e mostra-se em vídeo -a experiência feita com alunos (crianças do pré –escolar ) de um estabelecimento de ensino espanhol que, em grupo, com as mãos, borraram a seu bel-prazer uma tela .Essa tela foi exposta numa exposição internacional de pintura como se tratasse de um quadro pertencendo à mesma , de autoria de consagrado fazedor de arte, embora não identificado.Acontece que foi dos quadros mais valorizados e admirados, na referida exposição. Pedidas opiniões avalizadas sobre o mesmo, foi-lhe reconhecida extrema qualidade artística . Um intelectual – daqueles que consegue descortinar o que lá não está -chegou mesmo a ver nele ,expressões «muito trabalhadas» de traumas sexuais, reprimidos ,do autor(?!).
E, ainda :- foi atribuído ao quadro um valor de mercado de dezenas de milhares de euros.
Estou mais descansado com a minha falta de sensibilidade que só me levou a descortinar, uma notável qualidade ,em apenas uma reduzida quantidade das peças Berardo.
ALADINO
segunda-feira, julho 23, 2007
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