Ainda «O LABAREDA»
E o encontro com o «O Labareda» aconteceu.
Como lá disse “Eu volto sempre…» para cumprir o prometido.
Julgo que a mensagem passou: é ainda possível fazer cultura fora do circuito institucional,este apenas e só preocupado com a «cultura de consumo, em kit».
Quis naturalmente que os companheiros de jorna fossem o prato principal, dando-lhes todo o tempo do mundo.
Eu julgo – e o feed – back que me chega vem confirmar a minha ideia – que ninguém saiu de lá frustrado. E que o tempo ali correu, sem ser maçador.
Haveria que dinamizar a ideia. Criar espaços novos, onde se possam equacionar novas perspectivas para não deixar abastardar a imagem que nos vem do passado. E evitar o desconhecimento absoluto do que queremos ser no futuro, agora que muitos capítulos do nosso historial estão encerradas e quando é urgente abrir novos caminhos. Eles chegariam, naturalmente.
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Por quem é, Sr. Presidente, entrasse
Nem que fosse ás arrecuas…
O senhor Presidente reagiu. Fez bem, é sinal de que se sentiu. Ele não tem, em boa verdade, politica cultural; tem apostas desgarradas. Ouvi-lo, é já, um verdadeiro massacre, um assalto à sanidade mental de quem fica sujeito ás suas tontas explicações. Um verdadeiro caso que confirma, com rara acuidade, o princípio de Petter.
Disseram-me que ainda esteve à porta. Certamente por ver o vice-Presidente da Câmara de Aveiro presente – que compareceu ao convite, contrariamente a toda a Câmara de Ílhavo-deu meia volta, e foi-se.
O «Ensaio» levou à Câmara, o conhecimento da anexação e da desanexação do Concelho. E lá comemoraram ao 110 anos, este ano. Agora levantámos a questão dos 200 Anos da Costa – Nova, a que pareceram passar ao lado. Para o ano comemorarão os 201 anos da dita. Apostam ?
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ASUDOESTE
Este interessante Blog, editado por Vieira da Silva, resolveu incluir-me dentro do grupo dos amigos que o autor vai sucessivamente apresentando, utilizando uma rara sensibilidade para manifestar elegias pródigas, mas sensatas – excepção ao caso presente! -, com um verdadeiro dom, que é, o saber ser companheiro de jorna.
Por vezes entro com Vieira da Silva-ele diz que eu sou um pouco ácido-, no intuito que me é característico: quanto maior consideração tenho por alguém, maior é a minha vontade de o picar, para que esse amigo venha daí, também!....
Tem sido uma dura penitência, para mim, viver aqui, neste local que escolhi para fazer o meu mundo, nestes mais de cinquenta anos de reclusão auto-consentida. Era horrível não sentir ou não ter a noção da minha desdita. Então quando aparece alguém que a percebe, não deixa, tal, de ser gratificante, como se nos quisesse dizer que não foi de todo inútil – embora às vezes me pareça. E o certo é que nunca como hoje o «ílhavo» atingiu individualmente e colectivamente um grau de alheamento e de irresponsabilidade cívica, como o que hoje se respira. Um povo que se deixa de tal modo enganar por mais de três décadas, é um Povo que gosta de ser um encornelhado, talvez não gostando que se veja, mas se se vir, parece que não se importa.
Deixemos isto…
A mim o VS nada deve. Eu, curiosamente devo-lhe: pedi-lhe colaboração aquando do VIP-VIP e, depois, em qualquer coisa que se fez, julgo para a Obra da Criança.Que pena que se não tivesse ido muito mais longe.
O beco da ti Emilinha Gueira ,onde cresceu, foi meu também, e por lá joguei à bola com os companheiros de então. Embora eu fosse uns anos mais velho, claro. Não tivemos por isso contactos nessa fase.Mas aí conheceu o seu Pai(e Mãe) , homem muito afável, bom falador, especialmente dotado na arte da encenação. E ainda, com uma certa veia versejadora. Ando até num dilema para recolher e refazer a cantiga da noite do armistício, onde a letra é de sua autoria (se não é, será do Zeca Peliconcas)
Depois da fase contestatária das cantigas que fizeram acreditar que Abril estava próximo, e onde V.S. ocupou um lugar de especial relevo, confesso que sempre estive à espera que ele aparecesse mais interveniente. Compreendo perfeitamente, contudo, como uma alma sensível – e V.S. é – pode ficar chocada com a práxis politica, que pouco tem de interessante, tal como ela é praticada neste sistema ainda muito longe de uma democracia, como ele e eu certamente desejávamos. Mas lá que eu queria mais …lá isso é verdade, V.S.
A SUDOESTE, que visito com regularidade obrigatória, tenho por lá visto tanta tripulação, que bem poderiam constituir uma notável Companha.Eu já só sirvo para camboeiro mas ainda sou capaz de o fazer ao remo maião.
Ora da leitura, fiquei a olhar para a folha de serviço que VS me atribui. Não sendo coisa grande é grande pelo menos nos anos que a levei para preencher.
Meus amigos: façam melhor, poupem-me para ver se eu arengo por aqui mais uns anitos.
Ao V.S um abraço
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Labareda foi –se .E agora?
Agora :- «200 Anos da Costa Nova »está entregue. Acabado na semana passada, depois de um bom e exaustivo ano de labuta.
AS «Embarcações Que Tiveram Berço na Ria»,um trabalho onde misturo o histórico com o técnico (reprodução dos modelos em 3 D), e que me vai deslumbrando ,esse demorará mais um anito.
Como vêm no desemprego é que não estou. Há muito ,muito!... com que me entreter.
Vamos é lá ver se a vida o consente.
Mangana…já que te não apressaste, aguenta aí mais um bocadinho,P!!!!.
Aladino
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