quinta-feira, agosto 07, 2008

Inventando os teus lábios


Silencioso este voo nocturno

Nem é dia nem é noite, tanta é a claridade

Perturbá-lo seria trair o instante que indecifrável, passa

Deixo-o seguir viagem


Por mim aqui fico a inventar o espaço

De olhos fechados.

Deixo-o passar. Na sede de adormecer

Inventando teus lábios.



SF (8.08.2008)

Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...