Inventando os teus lábios
Silencioso este voo nocturno
Nem é dia nem é noite, tanta é a claridade
Perturbá-lo seria trair o instante que indecifrável, passa
Deixo-o seguir viagem
Por mim aqui fico a inventar o espaço
De olhos fechados.
Deixo-o passar. Na sede de adormecer
Inventando teus lábios.
SF (8.08.2008)
quinta-feira, agosto 07, 2008
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