sexta-feira, setembro 12, 2008

Fim de Verão…Voltando á «Terra da Lâmpada»(TL).

Retirar um tempo aos trabalhos onde me envolvo, às vezes inesperadamente, permite uma olhadela ao Blog, e dentro deste á Terra da Lâmpada.
É tempo de regresso, de aviar as malas e emalar a trouxa, e á falta do carro do «Zé Pachacho» para levar a tralha, vai-se de pó-pó, o que é mais depressa :e por isso tempo de olhar para a T.L com um olhar mais atento.
No Jornal «O Ilhavense» apareceu o anúncio da Venda da Quinta de Alqueidão. Assim vão desaparecendo, aos poucos, pedaços da nossa história, sem quase nos apercebermos de tal desaconchego. A esta hora, João Sousa Ribeiro ,o Capitão – Mor de Ílhavo, pai da pátria (lagunar), deve estar a revolver-se no túmulo. Tanta honra, tanto alarde na casa senhorial d’ «Alqueidão, para agora ser retalhada em lotes.
Mas o que tem de singular este anúncio, é sugerir uma leitura de algo misterioso e ainda não explicado, que é o da pertença do lote (?!) da referida Quinta, o local onde foi edificada a Biblioteca Municipal. Que o Tribunal veio sentenciar ser propriedade do Construtor Civil, de quem se dizia, a Câmara o ter recebido a troco de (não se sabe de quê, ao certo). Comprou mas não pagou (ou não cumpriu com o prometido, o que vai dar ao mesmo), e agora o terreno reverteu (inapelavelmente) para o dito empreiteiro. E o que está nele edificado (na nova demanda judicial em curso), poderá ter de ser demolido (como é expressamente pedido na referida demanda).

Então a que diz respeito este anúncio de venda? Ao local (e ao que lá está indevidamente aposto), ou só ao terreno que nos impingiram ser o local para construir o Palácio da Justiça (cujo protocolo com o Ministério da Justiça nos disseram ter sido já assinado (?!)) Haverá por aí alguém que ajude a clarificar esta trapalhada? Então como se compreende a emissão de licenças de construção, e se recebem comparticipações para a mesma, quando sobre o terreno pendiam ónus ainda de todo não resolvidos? Alguma vez isso poderia suceder com um particular?
E quais serão(de momento) as preocupações do partido da Oposição (P.S) que permite (até hoje) o silêncio em vez de nos explicar o que andam os seus representantes por lá a fazer,na Câmara, sem obrigar a que entidade hierarquicamente superior venha esclarecer o imbróglio?
Coitado do major Valentim. A ver cada vez mais próximo o dia em que verá o sol poalhado de ferrinhos, por muito menos. Comparado com o Tenente Lateiro (e que lata!), da «Terra da Lâmpada», o major é um cabo raso, um aprendiz.
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O «PIMBA».

O PIMBA (Projecto Imobiliário da Marina da Barra), volta a ser notícia. O R.E já tinha ameaçado (curioso nuè?!) com a pipa de massa que o Promotor iria exigir ao Estado, por este lhe ter negado o projecto Imobiliário delirante, que a CMI, e R.E, promoveram, (e a Câmara pagou!). Muito mais do que o dito.
O Projecto no seu todo está chumbado, e bem chumbado. Pode voltar – e voltará – mas reduzido à sua essência inicial, que era o de fazer uma Marina inofensiva para o ambiente, e útil para as finalidades do Turismo sustentado da Laguna (há vinte anos que o vimos sugerindo). Imobiliário– já o afirmámos tantas vezes -terá de ser algum. Mas com conta peso e medida. E sujeito a uma clara e inequívoca definição, e condição: -pousado em terra.
As trapalhadas da gestão da APA, praticadas pelo «socialista» Raul Martins – um perfeito incapaz, inapto e descabelado homem do aparelho partidário distrital, que um dia se viu nomeado para a Presidência daquele organismo, apenas e só por razões politicas -, culminaram com o fervor e a pressa do «socialista» Cravinho, e daí as trapalhadas de um concurso internacional (?) feito á medida de um mestre-de-obras, habituè e expedito em alimentar a sua estrutura empresarial com as obras portuárias.O concurso antes de o ser já teria (?) destinatário apalavrado, infere-se das candidaturas que não apareceram. E quando assim é, sabe-se na gíria, porquê…
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O PIMBA, MIRÓ E MOEDAS RARAS…
O suporte financeiro do projecto PIMBA era do BPN, que vendo sendo notícia recente com a indiciação da prática de ilícitos em fase de investigação, consumados na Presidência de uma patética figura nem sempre referenciada pelos bons motivos, mas isso sim, profundamente comprometida com os diversos barões do PSD.
Ora hoje a Comunicação Social dava conta que o actual Presidente, Miguel Cadilhe, para salvar o Banco de possível dissolução, resolveu vender muitos dos activos, e destes, para lá das pinturas de Miró e da colecção de moedas raras (euro 2004), alguns projectos em carteira, de «finalidade duvidosa».
Estou na expectativa de saber se os 49,9 % do PIMBA (mais do que duvidoso, pateticamente escandaloso), detidos pelo BPN, foram alienados, e nesse caso quem se teria proposto à sua compra?

Ora aí está uma boa altura para a CMI, de R.E - que tão farta de recursos deve andar, tantos e tão inimagináveis gastos tem levado a cabo - os adquirir, e fazer com os Irmãos Cavaco uma parceria público – privada. Coisa que parece ter sido o poço de petróleo achado na pinhal da Amarona, que lhe vai permitir continuar a cantar e rir…como a cigarra tonta.
E por hoje basta….
MAS HÁ MAIS…
Aladino

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