quinta-feira, setembro 25, 2008

Ponto de ordem

Num dos últimos Blogs fiz uma aproximação (?!) de R.E. ao Major. Referia-me ao caso das obras do parque desportivo que o Autarca de Gondomar teria feito sem licenças, nem concursos, nem com respeito, ao que parece, pela propriedade privada.
Falava assim, de erros técnicos graves, com sérios prejuízos, futuros, para a edilidade
Ora hoje, na Comunicação Social, o mesmo Major, num novo processo, é acusado de eventuais práticas que configuram burla intencional e gravosa (agravada), com eventual prática de ilícitos de enriquecimento no exercício do cargo.
Ora relativamente a RE, posso ter muito má impressão sobre uma certa irresponsabilidade na condução dos actos autárquicos. Os erros, em minha opinião, são mais do que muitos. Mas não tenho – que fique claro - nem objectivamente nem subjectivamente, qualquer indício de práticas de ilícitos, envolvendo actos do tipo dos que pendem agora sobre o Sr. Major. Erros sim; apropriação de algo por vias de abuso do poder, não tenho o mínimo indício de tal.
Que fique, pois, claro.

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A HECTACOMBE FINANCEIRA

Espanta-me como alguns Sábios ainda duvidem que mais tarde ou mais cedo, a crise, directa e indirectamente, vá chegar ao País. Vai!..e já vão ver como…
A crise neste momento tem ainda, quase e só, uma dimensão financeira. Se o plano Bush for em frentes na hora em que rabiscamos o blog, parece que foi aprovado- o Estado Americano (todos os contribuintes americanos) vai (vão) adquirir os activos podres dos Bancos, fazendo implodir a tal bolha especulativa imobiliária. Só que, ficando o Estado com milhões de prédios na mão, a pergunta é:- o que irá fazer com eles? Ora dos anteriores donos que por não poderem satisfazer os seus compromissos viram os seus prédios hipotecados, serem executados, só uma pequena parte se irá candidatar a adquirir novamente o que perdeu, mas em condições exigidas de muito mais segurança.Será uma percentagem mínima que conseguirá voltar a ter habitação própria. Em consequência a construção e actividade imobiliária descerão inexoravelmente Atrás delas virá um abrandamento que se reflectirá em outros centros de produção. O crédito apertar-se-á cada vez mais, as grandes indústrias (automóvel, aeronáutica e muitas outras) abrandarão, e a recessão será inevitável.
Ora neste quadro – para mim evidente - o dinheiro que vinha dos EUA alimentar os grandes bancos europeus deixará de atravessar o Atlântico. Será todo preciso do outro lado.
Em consequência os Grandes Bancos Europeus irão limitar os empréstimos ao pequeno Banco Nacionais.porque lhes falta liquidez. Então a crise financeira chegará aos pequenos Paises.E depois e pelo mesmo modo, a seguir virá um abrandamento (maior ou menor) da actividade económica, o desemprego subirá, e a recessão estará aí em breve.

Porque é que isto sendo o BABA da política económica parece ser difícil de intuir, e levar a tomar medidas quanto antes?
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Intervenção dos Orgãos Reguladores? - Sim e depressa


O Presidente da CMVV dizia hoje algo profundamente errado. Dizia Carlos Tavares que a situação não exigia maior regulação, mas sim maior transparência nos produtos financeiros. Ora parece ser bem claro que há que passar ao crivo os produtos financeiros oferecidos (fundos, seguros, capitalização, etc.) mas para o fazer é preciso muita proximidade e intervenção constante do Órgão regulador (e fiscalizador).
Pois acreditamos que tenha de ser nessa maior intervenção que possa estar um dos instrumentos mais valiosos para antecipar a crise e diminuir-lhe os efeitos.

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Recessão Económica já chegou hoje á Europa

A recessão económica começou já a chegar. A Irlanda – lembram-se como ainda há meio ano era dada como exemplo de desenvolvimento sustentado- entrou em colapso. Parece que Alemanha e Espanha se seguirão – é lógico. Juntamente com A Grã-Bretanha eram os países que têm a economia mais ligada(dependente) do sistema fiduciário americano. Foram as primeiras a apanhar os efeitos do Tsunami.

Portugal está muito ligado aos empréstimos Ingleses e alemãers.Se aquelas entrarem em quebra notória, ninguém nos vai valer.
E isto seja qual for o governo que lá esteja. E para situações difíceis e muito complicadas o certo é que só este deu, ainda, mostras de encarar as dificuldades com grande coragem e sentido de responsabilidades.
Imaginemos numa crise destas termos lá o Pedrito ou Luís F. Meneses .E o Ribau!?

Era o fim da picada…


Aladino

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