Uma relíquia da aventura do Desertas
Entre tanta foto que me passou pelas mãos(dezenas e dezenas), esta que insiro abaixo, e que agora me foi trazida pelo Rui Bela, é das que mais aprecio .
Admito que muito poucos tenham tido acesso, a tão bom e significativo documento do trabalho
da ciclópica tarefa, que foi a de trazer o «Desertas» para a Ria.
Ora esta foto que fixa a já completa execução da abertura do canal, permite ver a Ria a dois passos. E nesta os Moliceiros vadios, na faina de pentear a ria com os seus ancinhos ferrados na tamanca.
Finalmente ...a Ria
Do lado de lá ,embora a preto, os campos da «galefenha dos caseiros». Pedaço de terra prometida, já bem pontilhada de paredes brancas, alapadas no prado que era já verdejante,viçoso.
A chegada à Ria do «Desertas» parecia ser o final do ciclópico trabalho. Mas ainda haveria pela frente soberbo e pesado trabalho. O não saberem que a Ria não tinha fundos suficientes para engolir o calado do «Desertas», ainda que vazio, causa-me perplexidade.(que raio de engenhocas?!)
Ainda bem ,porque por via desse desconhecimento, «nasceria» a necessidade de abrir, na Ria, o «Canal do Desertas». Canal que permitiu que aquela se mantivesse navegável, durante mais de um século. Até à recente intervenção levada a cabo no Séc.XX.
Para os que quiserem conhecer a interessante «estória» do «Desertas», «estória» recheada de pressupostos e intrigas, e até bombardeamentos de um navio que, dizia-se, estaria carregado de armas(para uns), de volfrâmio(para outros),e afinal vazio, aconselho a leitura do livro :
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«DESERTAS »na praia
do livro « Costa-Nova-do -Prado-200 Anos de História e Tradição» p 179 e seguintes. Ou o interessante trabalho em vídeo de Rui Bela.
MAPA PERCURSO «DESERTAS»
E a propósito: bem lá colocámos, naquele local, uma placa Comemorativa.
Pensando que a CMI dela cuidasse.....
SF
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