Erros: sim temos de aceitar….mas honestidade intelectual é preciso...
Usa-se e abusa-se das citações. Conheço autores que nas Bibliografias dos seus trabalhos, apresentam dezenas de Obras «a peso» para impressionar,que até parecem ter sido consultadas.É em grande parte falso .Conheço de entre eles, autores, que não leram nem consultaram 5 % dos livros de autores citados.Quando muito consultaram citadores desses autores que andam por aí,e, em quantidade privilegiada.
Quem segue a feitura dos meus livros,sabe que sigo
rigorosamente um caminho:
Não só leio todos os autores de
que necessito citar ou dilucidar algum assunto .Mas mais :adquiro todos(todos!)
os livros disponíveis nos mercado,aqui e ali…. E os outros, os raros tiro copia(autorizadas)
da matéria nas Biliotescas ou TT, que depois trabalho em casa. Mesmo assim não evito erros
Há contud ,é certo,certos livros
que muito emborsa nada acrescentem, tratam, contudo,assuntos colateriais. Sobre
esses não os adquiro ,salvo se tenha interesse para futuro. E leio-os ,embora
sem grande precisão,mais como informação .Saber se se justifica para interesse
do leitor,serem incluídos na Bibliografia.
Vem isto a proósito
de quê ….perguntará o leitor?
Explico .Por vezes, a investigar algo, aparece-nos documento
que já em outros livros citámos,e constatamos que já o escarrapachámos de um
modo errado.
Assim sucedeu na passada quinta feira na Biblioteca da
Universidade de Coimbra. Procurava eu, outras coisas, e eis que me surge um
documento chamado «Lista das Marinha de
Portugal nos anos 1790-1791».
Dessa curiosa tabela constato logo em primeiro que ,de facto, Aveiro tinha uma importância transcendente na produção de Sal no País. O segundo ou terceiro maior centro de produção.
Mas este numero de 500contradição com o
que até aqui era assumido. O de que no reinado de Afonso IV(1325-1357) já existiriam 500 marinhas, um numero que sempre duvidei
mais como era citado por tantos autores, depois do C. Rocha e Cunha o assumir. A
partir daí não houve publicação, pequena, livro académico , opúsculo, conferências
que o não afirmasse. Eu inclusive ,citei-o na Monografia de ílhavo. Sorry…
Aqui fica a rectificação….
Senos Fonseca
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