quarta-feira, dezembro 02, 2020




 


A ZECA FAZIA HOJE, ANOS

Por cá tudo igual. Tudo mal.
Por «aí» não sei. Mas não tardarei a sabê-lo.
Hoje, ao lembrarem-me da tua falta, diziam-me à laia de consolo – certamente (!) – da minha sorte (?) de, ainda ir vivendo:
– Olhe que não, olhe que não… atalhei com doce comiseração. Isto de ir vivendo mais um dia, não é bem ter um dia a mais. É a lucidez de ter a consciência de se ter um dia a menos para fazer tanta coisa que se pretendia fazer.
Que Te dizer, hoje?...
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Acorda irmã,
Na manhã deste dia
Em que nasceste para a vida.
Abre os olhos no tempo sem tempo
Onde moras
Toma uma toalha para secares
As lágrimas do teu choro
Pelos que sofrem ainda hoje,
Mais do que ontem.
Vá...
Vem daí que eu dou-te a mão
Para veres de novo os que amaste.
Ficaram à tua espera
À espera que por eles, voltasses.
João

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