AquilãoFoste cantado por PlínioQuando vindo lá da serraTrazias contigoO perfume da urze e o cheiro da caruma.Descendo, encosta abaixo , caminho ínvioSobrevoando a terra, apressado,Para te vires refrescar na lagunaExsudaste o marnotoFazendo-lhe correr rios de suorEnquanto cometias o prodígioDe transformares água em flor,E assim nascia o sal.Mais do que um milagre.Igual, só o vivido no natal!Teu sufoco causticavaO moço do moliceiroQue de vara ombreadaPercorria a auto estrada da bordaNa procura de um novo veiro.Enquanto lá ao longeUm maçarico sonolento ,acordava.Fazias do mar ,lamaLevando contigo a «xávega»A paragens que pareciam infindas.E o arrais endoidado por tiSeguia-te como à sereiaSem saber se havia mar e norteOu se o atrevimento findava, em morte.Senos da Fonseca
segunda-feira, setembro 26, 2022
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
(Do livro « Filinto Elíseo-O POETA AMARGURADO) -------------------------------------------------------------------------------------------...
-
NA REGIÂO DE AVEIRO. NO BAIXO VOUGA LAGUNAR João Paulo Crespo O título do livro “Na Região de Aveiro. No Baixo Vouga” era já suficiente p...
-
TEMPO DE REFLEXÃO Dirão uns que pretendo com este apontamento «imitar» Alberto Souto com as suas 101 ideias para "Um Futuro para Ave...
-
Nota .este blog é pessoal, e por isso ,de relativo interesse, senão para a sobrinhada. Lerá quem o quiser faze ,depois de avisado) E...
Sem comentários:
Enviar um comentário