sexta-feira, novembro 17, 2023

 



A ideia que o 25 de Abril trouxe a ladroeira com ele...Chega  à A.M. de Ílhavo



Alertado para uma inserção em “O Ilhavense” (15/11/2023) por várias chamadas de atenção que me foram chegando, só hoje quando recebi (aqui em casa), o jornal, pude ler o que nele vem publicado, ao abrigo de um protocolo celebrado com a Assembleia Municipal (creio que bem) de esta solicitar (regularmente) aos partidos que a compõem, um artigo de opinião política para publicação em espaço reservado para a mesma.

Li hoje, então, o titulado “FADO DO 25 de ABRIL”, assinado por um elemento que deputa na referida Assembleia. Se na mesma se canta (ou defeca), assim, o faduncho da saudade do antes 25 de Abril – quem canta seu ódio espanta – é lá com os que já nem distinguem, pão de bosta. Faça-lhes bom proveito, que a mim não me incomoda o cheiro nauseabundo defecado, já que o dito chega não se dá com os ares lavados do mar.

Certamente (creio), a Direcção do jornal quando estabeleceu o protocolo, estaria convicta (ciente) que o Sr. Presidente da A.M., teria a responsabilidade (e o bom senso) de filtrar a linguagem vertida em artigos enviados para  inserção, em “O Ilhavense”, ao abrigo do referido acordo de que  é responsável último. Porque se o jornal devolvesse o articulado bafiento onde abunda palavreado de tasca vadia, logo seria acusado de censura. O que era completamente diferente se, a devolução ao autor (ou a quem lhe borrou o papel), fosse feita por quem se comprometeu em nome da A.M., a que preside, a não admitir palavreado de recalcado, indecoroso e reles, na classificação generalizada do “são todos ladrões”. Quanto ao escrevinhador chorar de pena e cantar o seu fadário pelo sucedido no 25 de Abril, está no seu pleno direito. É livre de o fazer, desde que respeite a dignidade dos outros que pensam diferente. Ou se apenas intui que todos – mas é que todos (!...), de direita ou de esquerda –  são ladrões,  vá sem delongas   queixar-se ao MP que agradece, e ao qual parece, chega,  a intuição de que...

  Sirvo-me de Aleixo para glosar:

                               Sei que a todos chamo ladrão

                               Mas há muitos que eu conheço

                               Que não parecendo que o são

                               São aquilo que pareço. 


Senos da Fonseca


NB: aceito as opiniões dos que pensam não ser bastante o que está inserido em rodapé pela Direcção do Jornal, a explicar a “razão (?)” da publicação. “Furar o protocolo” talvez se impusesse, neste lamentável caso.


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