sábado, setembro 07, 2024


A « magana » que espere....


 Há dias que  ainda me conseguem trazer interesse renovado, em por cá estar  por mais uns tempos.

Ao abrir logo de manhã a portada deparei com um bando de flamingos que,  parece ,descobriu a “ilha do crico”, aqui mesmo defronte. Debicavam procurando uns restos que por lá houvesse como pequeno almoço.De tarde ,maré já alta, vieram em voo rasante ,dar voltas e voltas em torno da ilha, certamente a tirar alturas. A voar, o bando(perto de uma centena, creio) era de uma elegância notável. Certos na formação ,longilíneos ,quase deslizantes, era simplesmente deslumbrante.

Vindo para dentro abri o computador. Aqui há um tempo, a Revista de Filatelia tinha (como já é costume) solicitado um artigo para o número a sair em  Setembro. Apesar de envolvido a finalizar a “ III Séculos da História do Moliceiro”,não pude dizer que não .Em poucos dias entreguei. Duas versões para escolha.Ora, ontem, foi-me enviada cópia do que iria sem impresso,para dar opinião. O artigo tem o titulo 

Vindo para dentro abri o computador.Aqui há tempos a Revista de Filatelia tinha (como já é costume) solicitado um artigo para o número a sair em  Setembro. Apesar de envolvido a finalizar a “ III Séculos da História do Moliceiro”,não pude dizer que não e em poucos dias entreguei duas alternativas para escolha. Ora, ontem, foi-me enviada cópia do que iria ser impresso, para dar opinião. O artigo tem o titulo “Aveiro regada de sangue e de lágrimas,marco da Liberdade”. O aspecto gráfico que conseguiram é simplesmente notável. Surpreendente. Fiquei imensamente satisfeito, e muito  agradecido, pois as palavras com que relato esse doloroso, mas nobre período da história de Aveiro , são excelentemente “enobrecidas”  pelo tratamento  gráfico dado,com a reprodução de selos que, reproduzem e lembram, aspectos da conturbada época.



Last....but not the least…

Fui surpreendido, ao fim da tarde, pelo amigo Batel, que me visitou para me ofertar um excelente trabalho seu, focado sobre a paisagem lagunar. Com moliceiros e tudo.  Claro que foi logo para lugar de destaque, merecido. Se bem que o espaço livre seja já escasso. Mas sempre se arranja lugar para obras de artistas ilhavenses.



Dia pois preenchido, de manhã ao crepúsculo.

E assim vou dando luta encarniçada, brava e de caras, à “magana”. Mesmo sabendo que vou ser derrotado ,faço-lhe figas ....Que espere que eu também esperei nove meses..... Justifico, por isso, pelo menos, dez vezes mais(em anos).....

Senos da Fonseca (Set. 2024)


Nota: a fotografia do trabalho do amigo Batel,  foi tirada por mim, péssimo fotografo. Mas aqui vai.Quem quiser pode vir cá ver. A porta está sempre entreaberta.


SF





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