quarta-feira, abril 25, 2007

LIBERDADE

Foste a gaivota
Que de mansinho, a esvoaçar
Num dia d’Abril,
Nos mastaréus desta Caravela, feita País
Por entre perigos mil
Suave, vieste pousar.


Sabia que irias chegar
Que podias ou não ficar
Ou partir para longe .Voar!

(Era preciso ousar)


Onde andas hoje ?!
Em que longes
Semeias sonho ou ilusão (?)
Que mar ,que vela
Que arte
O que é preciso (?) p’ra dizer :
-NÃO!
Que Tu não existes
LIBERDADE,
Se em qualquer parte
Uma criança chorar por pão.


Mas se em mim não Te sentisse,
Ou contigo não sonhasse
(Que voltarás um dia)
Que dor ,que verdade
Que ia ser de mim (?) , sem Ti
Meu amor
Ò LIBERDADE !


25 Abril 2007

Senos da Fonseca

Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...