sexta-feira, abril 20, 2007

NO ANIVERSÁRIO DA GAFANHA DA NAZARÉ



Comemorou-se hoje o sexto aniversário de elevação a cidade, da Gafanha da Nazaré .

Estive atento e valeu a pena .


Para os representantes da Câmara ,agora nada havia fazer, enquanto não viesse dinheiro dos fundos da Europa .

Quer dizer : um dia se acabada a «teta» -e acaba mesmo ,podem estar certos - fecha-se a« porta» e quem vier que apague a luz.

Quando vier dinheiro gasta-se á tripa forra em loucuras faraónicas ,em obras de fachada, para nada …ou quase nada .

Puxarem da cabeça para sair deste ciclo infernal ,estúpido, é que não . Dá trabalho .Cansa .

Só fazem figura de rico …com as heranças .Chegadas ás suas mãos,vão-se os dedos e os anéis.

E há tanto para fazer ,tanto para imaginar e dar corpo ;tanto para fazer a diferença .Que pena a pouca sorte em nos calhar na rifa ,estes esclerosados (no querer)


E pronto .Até virem as massas –disse-o o Presidente e o vice –é tempo de descansar.

Intervalo .O filme segue dentro de momentos .

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Achei graça àquela eleita local : disse

-Há um Plano Estratégico, O que se não fez… vai-se fazer…

Qual plano ?..não sei ..

Está no cofre …à espera do pilim…que há-de vir

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Já outra ,disse uma verdade enorme :

-Isto de ser cidade ,dá-nos o direito de exigir mais …

Grande verdade .Só que para saber exigir é preciso saber o que se quer… e o que se não quer .É que às vezes o que se não quer, é tanto ou mais importante do que aquilo que se quer…

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E finalmente …

Deliberou –se alterar o Brasão .
Deixa de estar inscrito «Cidade de Ílhavo» em rodapé, para se inscrever« Município de Ílhavo».

Do mau o menos ..

Só que o Brasão ,quando foi elaborado em 1922, continha uma terrível ingratidão para com as gentes das Galafanhas, ignorando-as pura e simplesmente …
De um modo profundamente ingrato ,pois, já então, era muito importante a contribuição daquelas ,para a riqueza concelhia .

Claro que se fez o mínimo .O fácil ;o demagógico .Tapando o Sol com a peneira .

Mas se não se exige mais …tudo bem .


Aladino

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