Setecentos mil milhões?! UPA..UPA!!!
Acabo de saber que o Congresso Yankie, depois de variadas e continuadas fitas ,acabou por aceitar o plano Paulson. Curioso, o facto de este milionário ter feito um plano em que um dos salvados é precisamente ele, um anterior e fanático especulador bolsista.
Ora, ou me engano muito, ou os 700 mil milhões(custa a escrever por extenso, não custa?),já não terão ,na prática, o efeito pretendido .A bolha implosiva é muito maior do que ao princípio se pretendia fazer crer.
Pela Europa ,dia a dia , a confusão aumenta.
Por cá a Comunicação Social traz apenas as notícias convenientes ,destinadas a não criar confusão e descontrolo. Mas quem ler no exterior, depressa perceberá o que aí vem.
Estúpido é que os políticos da nossa praça até se sirvam disto para atacar o Governo .Claro que este Governo não fez tudo o que havia (e seria possível?!) fazer .Longe disso. Mas fez mais do que nenhum outro, desde Abril , para levar o País, e Instituições, a perceber que um País ,uma Câmara ,um Banco ,uma Casa –enfim uma Família! - não podem gastar mais do que produzem, e que a vida não é o que se quer ,mas o que se pode, efectivamente, alcançar.
Uma coisa parece certa: a politica de correcção do défice é agora mais precisa do que nunca. Mas socialmente há muito a fazer. Esta crise pode muito bem ser aproveitada pelo Governo ,voltando-a a seu favor.
Ora, ou me engano muito, ou os 700 mil milhões(custa a escrever por extenso, não custa?),já não terão ,na prática, o efeito pretendido .A bolha implosiva é muito maior do que ao princípio se pretendia fazer crer.
Pela Europa ,dia a dia , a confusão aumenta.
Por cá a Comunicação Social traz apenas as notícias convenientes ,destinadas a não criar confusão e descontrolo. Mas quem ler no exterior, depressa perceberá o que aí vem.
Estúpido é que os políticos da nossa praça até se sirvam disto para atacar o Governo .Claro que este Governo não fez tudo o que havia (e seria possível?!) fazer .Longe disso. Mas fez mais do que nenhum outro, desde Abril , para levar o País, e Instituições, a perceber que um País ,uma Câmara ,um Banco ,uma Casa –enfim uma Família! - não podem gastar mais do que produzem, e que a vida não é o que se quer ,mas o que se pode, efectivamente, alcançar.
Uma coisa parece certa: a politica de correcção do défice é agora mais precisa do que nunca. Mas socialmente há muito a fazer. Esta crise pode muito bem ser aproveitada pelo Governo ,voltando-a a seu favor.
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Para quando a barrela?
Para quando a barrela?
A propósito:
A Câmara de Ílhavo, como muitas outras, viveram os últimos anos na pura convicção de que quem vier a seguir que pague as contas…
Até há bem pouco ( dez anos?!), as Câmaras tinham a noção de que uma das suas principais preocupações era investir de um modo adequado, as suas capacidades de gerar receitas. Juntavam a isso umas ajudas pontuais que vinham dos governos.
De repente tudo mudou : considerou-se que não havia limites para o endividamento, e entraram num regabofe de misturar tudo no mesmo saco. E daí que os investimentos básicos, estruturantes, fossem rapidamente superados pelos gastos de pura tontearia, obras de fachada ,despropositadas, e ou desadequadas à finalidade, festas e festarolas -a que chamaram pomposamente eventos culturais! - propaganda, culto da personalidade com resquícios fascistóides, promoção de assessores de assessores, pó-pós à descrição , etc. etc.
Fácil : é fácil a qualquer peralvilho gastar dinheiro -principalmente quando não é dele – e passear-se a fazer figura de rico (viram aquela do Santana que em duas noites malbaratou cinco mil euros com o cartão da CML? Pois .. pois…sorriam-se…
A Câmara de Ílhavo, como muitas outras, viveram os últimos anos na pura convicção de que quem vier a seguir que pague as contas…
Até há bem pouco ( dez anos?!), as Câmaras tinham a noção de que uma das suas principais preocupações era investir de um modo adequado, as suas capacidades de gerar receitas. Juntavam a isso umas ajudas pontuais que vinham dos governos.
De repente tudo mudou : considerou-se que não havia limites para o endividamento, e entraram num regabofe de misturar tudo no mesmo saco. E daí que os investimentos básicos, estruturantes, fossem rapidamente superados pelos gastos de pura tontearia, obras de fachada ,despropositadas, e ou desadequadas à finalidade, festas e festarolas -a que chamaram pomposamente eventos culturais! - propaganda, culto da personalidade com resquícios fascistóides, promoção de assessores de assessores, pó-pós à descrição , etc. etc.
Fácil : é fácil a qualquer peralvilho gastar dinheiro -principalmente quando não é dele – e passear-se a fazer figura de rico (viram aquela do Santana que em duas noites malbaratou cinco mil euros com o cartão da CML? Pois .. pois…sorriam-se…
E por cá?
Impressiona contudo olhar hoje em volta e atentar que, ao contrário do que o cacique rico da parvónia apregoa, somos (hoje) uma comunidade em perfeita recessão, a viver de propaganda que cria a ilusão de que estamos na senda de progresso. Os impostos municipais alinhados pelos mais altos níveis permitidos por Lei, são esbanjados ao desbarato, e a verdade é que sendo dos mais altos, não estão de acordo –de modo algum! – com a péssima qualidade de vida usufruída numa terra transformada em dormitório.
Atingindo a divida dos cofres autárquicos, nível preocupante, inventa-se um estratagema de semear passivos por colos -e barrigas - alheios.« Ílhavo Mais» será engorda para uns, mas futuro comprometido para todos nós, e mais grave será para os vindouros – pois a hipoteca ultrapassará os cinquenta anos.
Investimentos reprodutivos? Ora …ora…Só se for um alterne (alternância) para o famigerado Texas.
Perdemos as virtudes e enriquecemos nos defeitos. Exaltamos o pior de nós, envergonhados com a nossa identidade anterior.
Vivemos num faz de conta : pura encenação , teatro de fantoches ,vendedores de ilusões, tudo nos serve para recriarmos(e nos contentarmos) com a ilusão .
Se nos aproximássemos dos actores víamos-lhe o fioco ; distinguíamos-lhes a albarda sob o fatico domingueiro ; pesávamos a pesporrência da ciência de desenvolvimento que apregoam, e verificaríamos, que bem vista, não dá para encher nem um caneco. E que a sua virtude não nutre uma terra desvirgada da sua inocência e lindeza – aprumo e cara lavada - de antanho .Ílhavo incha!...mas não medra. Essa é a verdade
Os «Ílhavos» de hoje vivem das comoções festeiras grandiloquentes, indiferentes á luta temporal que os rodeia. Não têm voto na matéria, nem compromissos, e por isso mesmo aceitam-se mansos. Seguem na procissão de pesípelo, figurantes angélicos, indiferentes aos negócios públicos, enrodilhados no farfalho da vaga vertiginosa que os leva, não se sabe bem para onde.
Atingindo a divida dos cofres autárquicos, nível preocupante, inventa-se um estratagema de semear passivos por colos -e barrigas - alheios.« Ílhavo Mais» será engorda para uns, mas futuro comprometido para todos nós, e mais grave será para os vindouros – pois a hipoteca ultrapassará os cinquenta anos.
Investimentos reprodutivos? Ora …ora…Só se for um alterne (alternância) para o famigerado Texas.
Perdemos as virtudes e enriquecemos nos defeitos. Exaltamos o pior de nós, envergonhados com a nossa identidade anterior.
Vivemos num faz de conta : pura encenação , teatro de fantoches ,vendedores de ilusões, tudo nos serve para recriarmos(e nos contentarmos) com a ilusão .
Se nos aproximássemos dos actores víamos-lhe o fioco ; distinguíamos-lhes a albarda sob o fatico domingueiro ; pesávamos a pesporrência da ciência de desenvolvimento que apregoam, e verificaríamos, que bem vista, não dá para encher nem um caneco. E que a sua virtude não nutre uma terra desvirgada da sua inocência e lindeza – aprumo e cara lavada - de antanho .Ílhavo incha!...mas não medra. Essa é a verdade
Os «Ílhavos» de hoje vivem das comoções festeiras grandiloquentes, indiferentes á luta temporal que os rodeia. Não têm voto na matéria, nem compromissos, e por isso mesmo aceitam-se mansos. Seguem na procissão de pesípelo, figurantes angélicos, indiferentes aos negócios públicos, enrodilhados no farfalho da vaga vertiginosa que os leva, não se sabe bem para onde.
Só que de vez em quando incomodam-me. A mim, que como dizia o outro, moscas por moscas, - prefiro as moscas antigas, saciadas, ás moscas ávidas e ferozes, famintas de Setembro.
Deixem –me, por isso, em paz. Eu já nem as orelhas abano, para não me parecer com essa cáfila
Oh! god : - que quantidade de lixívia, de sabonete de potassa ,de sabão , de areia e de escovas ,vão ser precisos, para fazer uma barrela a esta terra?
Aladino
Aladino
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