O não saber dizer que não!...
Hoje talvez sinta, ainda mais,
Que a vida tem pressa,
E que em breve vai acabar a dura inquietação
E me libertarei, como Tu,
De viver a obsessão,
O não saber dizer, que não!
Não sei ainda hoje
( nunca o saberei !)
Se alguma coisa Te devo
Além das palavras que guardei
Para Te dizer – será o medo(?!),
Que vai começar nova caminhada
Se a levar até ao fim,
Ficarei à beira do caminho,
Sorridente,
A olhar para a divida saldada.
Não exactamente por mim
E também não só, por ti.
Mas acrescentado um palmo de ilusão
Ao sofrimento de tanta gente,
Valeu a pena,
O não saber dizer, que não!...
SF(25.11.2008)
( no dia em que a Zeca se «esqueceu», e disse não à vida; e eu me preparo para desarcada e peregrina caminhada )
terça-feira, novembro 25, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
67. Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras Que floresçam Abril, Nem já há lágrima...
-
Na Sociedade de Geografia Tive ontem, o grato(e honroso)prazer de participar na apresentação do meu último livro ” Saberes que Tornaram Po...
-
Há dias em que “elas” acontecem.... Ontem, o Grupo dos Amigos do Caldo de Feijão (eu gosto mais de lhe chamar Caldo Gafanhão),surpreendeu-...
-
O Aveirense Fernão Oliveira: simplesmente um génio. Quando criamos um livro obrigados a consultar várias matérias, estudando novos perfis ...
Sem comentários:
Enviar um comentário