A Rádio Faneca a despertar
....sonhos...
Entre muitas outras coisa (boas!)
que a Rádio Faneca trouxe, para lá do intercambio entre gentes e lugares, gerações
a quererem recordar cruzando-se com outras àvidas de saber, movimento de caras
novas à descoberta dos nossos becos ...etc.etc. a Rádio Faneca trouxe para o palco, a necessidade que há muito
reclamo, da recuperação da chamada «Drogaria Vizinho». Provavelmente uma das
três mais famosas construções, com farto historial, de Ílhavo. Ou melhor. Atrevo-me a dizê-lo : com o maior historial....
Casa Sousa Pizarro
Aquela casa foi mandada construir
por Sousa Pizarro, fidalgo ,cavaleiro, homem de armas e feitos
praticados ,com lugar na corte, casado com D Inês de Sousa Magalhães (filha
mais nova de Cap.João Sousa Ribeiro) .Tiveram uma filha ,D Benedita ,que irá
casar com o Visconde de Almeidinha .A Viscondessa D Benedita, foi a figura central da célebre história de bem fazer e
grande pratica solidária -«O Chão dos Pobres»).
A construção da casa é
contemporânea à edificação da Igreja Matriz(como o é a casa da Sr SALSA em Cimo de Vila), tendo aliás traços que se assemelham, nas cimalhas, o que poderá significar que o
autor do projecto terá sido o mesmo.
Viria mais tarde a nascer nesta Casa senhorial ,essa figura ínclita
de Ílhavo ,o Conselheiro José Ferreira
da Cunha, um homem probo ,ornamento da magistratura publica, homem superior
carácter, figura maior de Ílhavo .E do distrito.
A história deste edifício não ficaria por aqui :um grupo
de Ilhavenses, amantes de Minerva, compraram-no
e entregaram ao Eng. Tavares Lebre a feitura de um belíssimo teatrino. Estreado com a peça «Camões no Rocio», onde acturam Eduardo
Pereira, Rosa Gomes, João Barreto ,com musica a cargo de João Carolla (que foi
regente da «Filarmónica Ilhavense») O teatro tinha como pano de cena uma
excelente pintura representando Egas Moniz.E no galerim a evocação dos nossos
maiores dramaturgos(ainda hoje visíveis).
Dificuldades, levaram a que no
salão se viesse a instalar o « Clube dos
Novos»(outro baluarte histórico ilhavense), requintadamente mobilado. Um ambiente
«dandy»,«chic»,«d'époque», muito conseguido, onde os sofás tipo inglês
vermelhos davam um ar de intimidade,servindo
de pousio a uma nova geração irrequieta que sonhava já com novos tempos.
Mas e sempre as dificuldades
acabaram por matar o sonho. E a sociedade acaba por se desfazer. E a casa é então, comprada pelo empreendedor Sr. Vizinho.
Era pois neste edifício (em nossa
opinião ) que deveria ter nascido o CCI (recuperado
o edifício em toda a sua beleza e dimensão).E
havia espaço anexo para muita outra coisa.
Se a Rádio Faneca conseguir
despertar interesses para recuperação (deste sim!)Património Histórico, então a
Rádio Faneca terá cumprido a sua
gloriosa missão.
SF
(quem quiser ter mais informação pode consultar www.senosfonseca.com
, clicar em «avançar» ....e escolher entre «Factos» ou «Figuras» o historial do
«Chão dos Pobres», do «Recreio Artistico», de Conselheiro Ferreira da Cunha etc
etc.)
Aquela casa foi mandada construir
por Sousa Pizarro, fidalgo ,cavaleiro, homem de armas e feitos
praticados ,com lugar na corte, casado com D Inês de Sousa Magalhães (filha
mais nova de Cap.João Sousa Ribeiro) .Tiveram uma filha ,D Benedita ,que irá
casar com o Visconde de Almeidinha .A Viscondessa D Benedita, foi a figura central da célebre história de bem fazer e
grande pratica solidária -«O Chão dos Pobres»).
A construção da casa é
contemporânea à edificação da Igreja Matriz, tendo aliás traços que se assemelham, nas cimalhas, o que poderá significar que o
autor do projecto terá sido o mesmo.
Viria mais tarde a nascer nesta Casa senhorial ,essa figura ínclita
de Ílhavo ,o Conselheiro José Ferreira
da Cunha, um homem probo ,ornamento da magistratura publica, homem superior
carácter, figura maior de Ílhavo .E do distrito.
A história deste edifício não ficaria por aqui :um grupo
de Ilhavenses, amantes de Minerva, compraram-no
e entregaram ao Eng. Tavares Lebre a feitura de um belíssimo teatrino. Estreado com a peça «Camões no Rocio», onde acturam Eduardo
Pereira, Rosa Gomes, João Barreto ,com musica a cargo de João Carolla (que foi
regente da «Filarmónica Ilhavense») O teatro tinha como pano de cena uma
excelente pintura representando Egas Moniz.E no galerim a evocação dos nossos
maiores dramaturgos(ainda hoje visíveis).
Dificuldades, levaram a que no
salão se viesse a instalar o « Clube dos
Novos»(outro baluarte histórico ilhavense), requintadamente mobilado. Um ambiente
«dandy»,«chic»,«d'époque», muito conseguido, onde os sofás tipo inglês
vermelhos davam um ar de intimidade,servindo
de pousio a uma nova geração irrequieta que sonhava já com novos tempos.
Mas e sempre as dificuldades
acabaram por matar o sonho. E a sociedade acaba por se desfazer. E a casa é então, comprada pelo empreendedor Sr. Vizinho.
Era pois neste edifício (em nossa
opinião ) que deveria ter nascido o CCI (recuperado
o edifício em toda a sua beleza e dimensão).E
havia espaço anexo para muita outra coisa.
Se a Rádio Faneca conseguir
despertar interesses para recuperação (deste sim!)Património Histórico, então a
Rádio Faneca terá cumprido a sua
gloriosa missão.
SF
(quem quiser ter mais informação pode consultar www.senosfonseca.com
, clicar em «avançar» ....e escolher entre «Factos» ou «Figuras» o historial do
«Chão dos Pobres», do «Recreio Artistico», de Conselheiro Ferreira da Cunha etc
etc.)
Sem comentários:
Enviar um comentário