Lá lírico ,sou…
Fazer ,ou alinhar um texto sobre um familiar próximo, é exercício a que fujo porque é aterrador.
O visado fica sempre a perder. Porque tenho pudor de falar dele , em toda a sua dimensão .
E contudo – outros pensarão exactamente como eu ,se bem que não todos –tenho ,guardo e revejo, amiúde, a « glória» mas também o peso ,de os carregar no meu nome.
Hoje obrigaram-me a falar da «Zeca»
Houve alguém que escorregou e até me disse, Ela tinha o defeito dos «Fonsecas».
Não me contive e tive de lhe dizer, o defeito de serem sempre iguais,do principio ao fim, e não andarem mais tarde a explicar porque dobraram ,amiúde no antigamente, a espinha, na bajulação aos poderosos.
Tenho a certeza que a «Zeca» cá em baixo - porque haveria ela de estar noutro lado(?) se aqui é que conta... - dirá.
-Continuas um lírico a perder tempo com outros líricos.
-Continuas um lírico a perder tempo com outros líricos.
Bem!.Lá escrevi umas palavras tôscas. Os sentimentos,no caso, obrigar-me-iam a escrever milhões de palavras,numa Elegia à Vida,inultrapassável . Mas as palavras que escrevi, parcas, simples e medidas, reforçam o meu sentimento. E isso me basta .Guardo-o por inteiro.
Raro o dia em que não dirijo palavras aos meus. Exprimindo os sentimentos. É tudo o que posso fazer, quando ainda ando metido na barafunda que me souberam apontar, com o fim de me justificar....
Na barafunda da vida..
--------------------------------------------------------------------
DOAÇÂO
Julgo que foi uma semana onde se insitiu na necessidade de concorrermos com a doação dos nossos órgãos ,para salvar vidas quando deles já não precisarmos.
Há muito que defendo essa ideia, que é do conhecimento de quem tiver de decidir.
Mas….
Ontem, contudo, em conversa de grupo, um amigo mais hesitante, perguntava-me:
-Mas não pões qualquer limite à doação?
-Ponho, carago!, atalhei eu de imediato. (A rir ,claro). Doo todos menos um. Porque indo para o inferno ,pode ser que com tantas boas companhias, esse ainda me faça falta.
Veio uma resposta à altura:
-Eh pá se já não te faz falta aqui, para que o querias lá…(?!)
Julgo que foi uma semana onde se insitiu na necessidade de concorrermos com a doação dos nossos órgãos ,para salvar vidas quando deles já não precisarmos.
Há muito que defendo essa ideia, que é do conhecimento de quem tiver de decidir.
Mas….
Ontem, contudo, em conversa de grupo, um amigo mais hesitante, perguntava-me:
-Mas não pões qualquer limite à doação?
-Ponho, carago!, atalhei eu de imediato. (A rir ,claro). Doo todos menos um. Porque indo para o inferno ,pode ser que com tantas boas companhias, esse ainda me faça falta.
Veio uma resposta à altura:
-Eh pá se já não te faz falta aqui, para que o querias lá…(?!)
Ele há cada amigo falho de comiseração,carago!.
Aladino
Sem comentários:
Enviar um comentário