terça-feira, janeiro 18, 2011

                                                    Canto VIII



(Defensor de Moura)



Mas antes, valoroso Defensor


Desta Pátria que foi moura indigente;


Liberta-a pela guerra famosa,


Corre, vai em marafona  diligente


Contra infernais vontades enganosas


Falar da terra tua, de Viana a linda


Onde o vento dorme, o mar e as ondas jazem;


Capitão não te detenhas, nome e glória assim se fazem.



E Tu ,ó Coelho que afrontas o títere João

Vieste lá do fundo do mar, coelho truão,

Desvirgular a pureza de Cavaco

Cujo virtude não pode ser defunta

Enquanto no mundo houver humano trato.

Tens mostrado esforço, e manha muita

Na denuncia da liberdade que ele pretende

Para a seita que o segue e o defende.

                 (catuais corruptos a vender adulação que bem consente.




Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...