quarta-feira, março 16, 2011

Pegadas …



Pela beirinha do mar sigo as pegadas

Infindáveis,

Por outros, deixadas no areal;

Muitos outros, tantos!

Que como eu perseguem

A procura de se reencontrarem.

Esquecer o passado meu

É o mesmo que correr atrás do vento que me fustiga;

Nele pouco encontro de que valeu.



Vem o farfalho branco da vaga

E tudo que está para trás apaga.

Como se a vida recomeçasse de novo

Tento olhar em frente e seguir caminhada.

Para onde vou(?) Não sei.

Sem o peso dos erros vou mais leve,

A deixar de novo as minha pegadas,

As minhas marcas, na vida ainda que breve.

O passado foi-se

O importante é que desperte um novo dia

Em que volte de novo a ser eu,

Mas um outro eu.

Agora, inteira e totalmente: LIVRE !

SF  -Março 2011

Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...