CADA GERAÇÃO QUE ASSUMA O SEU TEMPO.
É o tempo de se andar mascarado. O País parece aproveitar a ocasião, e vive a fazer de conta.
-Geração Rasca…ou à Rasca …ou Parva, são várias dos slogans «pimba» que suportam encenações para que a juventude possa de diferentes maneiras, chamar sobre si, a atenção.
Devo contudo começar por afirmar que os dizeres da canção dos Deolinda, agora na berra, feita hino geracional, são em si mesmo, uma «parvoíce».Fiquei desiludido. E os cantadores da «Luta Continua», imagem rasca de Zeca Afonso & Branco, são de uma pobreza diletante. Imagem popularucha, de uma demagogia que arranca a custo, ligeiros sorrisos, mais pelas figuras tipo emplastro, do que pela lenga-lenga.
Ser-se «parvo» por estudar e aprender (sempre e todos os dias), é de todo em todo, uma mensagem perfeita mente parva.
O que esta geração teve foi o que outras anteriores, ainda recentes, não tiveram: a solidariedade nacional para permite a todos, em igualdade e de borla, poderem adquirir os conhecimentos para…
(Aqui é que a porca torce o rabo….)
...,não para arranjar emprego, mas sim para trepar na vida, conforme o merecimento e capacidades. Que isto de igualdade (para lá das oportunidades concedidas) não conduz a ilha paradisíaca nenhuma.
Muitos –a maior parte! – dos que compunham a geração a que pertenci, não tinham possibilidades de aprender. E aos quinze, dezasseis anos - ou antes! - já trabalhavam bem no duro por uma côdea de pão. Essa sim, era uma geração (quase) sem oportunidades. E quando emigrou, a salto, foi para habitar os bidonvilles. Agora quer se cante quer não - essa geração nem podia cantar, senão, o «Lá vamos cantando e rindo...»- o mundo está cheio de oportunidades (agora é que eu queria recomeçar) mas é preciso trepar e a pulso, para as agarrar.E a pulso, esta nova geração só sabe fazer outras coisas.
Não são os parcos conhecimentos obtidos num curso superior qualquer (andam por aí ás centenas diplomas de nada) que dão direito ao putativo emprego.É o que se aprende no trabalho,no dia a dia, que irá definir o êxito.
Mas que é bom ouvir a juventude a pronunciar-se, entendamo-nos: - é bom e pode ser que do hábito nasça uma postura de abordagem da vida bem diferente.
(achei especialmente oportuna, e até inteligente, a cena de interromper o 1º Ministro)
2- «Descontentes»
Descontentes …há muitos. Uns bem intencionados, outros nem por isso.
Preparem-se…não acreditavam que esta confusão toda era, principalmente, produto de uma crise (uma completa subversão das regras da economia), vinda de fora, dos mercados(?!) invisíveis que ninguém controla ou sabe identificar? Vão então ver no que isto vai dar. A crise já não está só por aqui perto, pela Europa. O estouro vai chegar a todos os lados.
Crise?... Há ainda quem não tenha percebido o que aí vem. Pois que se preparem …
Aladino
PS- Na minha vida profissional nunca aceitei fazer um contrato com o empregador.Um unico que existiu por insistência do patrão, ficou guardado no cofre do mesmo.Livre como o passarinho.
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