Afinal, «TANTA PARRA PRA VULGAR UVA».
Lá estive para ver a exposição no MMI, «Rostos da Pesca».Valeu a pena.
Devo dizer que gostei. Mas atenção : nada de especial. Nem sequer a melhor e maior exposição – número ou qualidade? - como foi propagandeada pelo Director do MMI, na apresentação, o que nele é habitual,. a hiperbolização dos acontecimentos de que é o autor.
Vamos à exposição.
1º CONSTATAÇÃO
Desde logo observei que o que foi exposto não respeitava com rigor, o título. De facto, muitas das obras – e até talvez das de maior qualidade – extravasavam a representação romântica dos rostos ,enveredando por paisagens humanas da pesca.
Nada de muito importante para o apreciador de pintura, mas de alguma gravidade para a sistematização que parecia ser o desafio a colocar aos visitantes, naquele delirante texto que até nós chegou via news letter.
As obras de João Vaz, Silva Porto eHogan, desinseriam-se, claramente, do contexto. Não eram rostos o que se representava, mas paisagens humanas no mundo das pescas.Nelas, contudo, estavam algumas das mais belas obras apresentadas.
Gostei – muito! -da Velha Varina, de Eduarda Lapa; das fainas de Lozano, do retrato de Domingos Rebela ,da cabeça de velho de Dário Barbosa e, depois, pouco mais….
Lá estive para ver a exposição no MMI, «Rostos da Pesca».Valeu a pena.
Devo dizer que gostei. Mas atenção : nada de especial. Nem sequer a melhor e maior exposição – número ou qualidade? - como foi propagandeada pelo Director do MMI, na apresentação, o que nele é habitual,. a hiperbolização dos acontecimentos de que é o autor.
Vamos à exposição.
1º CONSTATAÇÃO
Desde logo observei que o que foi exposto não respeitava com rigor, o título. De facto, muitas das obras – e até talvez das de maior qualidade – extravasavam a representação romântica dos rostos ,enveredando por paisagens humanas da pesca.
Nada de muito importante para o apreciador de pintura, mas de alguma gravidade para a sistematização que parecia ser o desafio a colocar aos visitantes, naquele delirante texto que até nós chegou via news letter.
As obras de João Vaz, Silva Porto eHogan, desinseriam-se, claramente, do contexto. Não eram rostos o que se representava, mas paisagens humanas no mundo das pescas.Nelas, contudo, estavam algumas das mais belas obras apresentadas.
Gostei – muito! -da Velha Varina, de Eduarda Lapa; das fainas de Lozano, do retrato de Domingos Rebela ,da cabeça de velho de Dário Barbosa e, depois, pouco mais….
A Velha de MARIA EDUARDA LAPA
2ª Constatação
Mas vim de lá com um pesadelo: porque é que muitos dos rostos de autoria de artistas de Ílhavo, não compareceram? Alguém consegue explicar? Foi por pura ignorância ou desconhecimento.
E já não falo em J Carlos ou Cândido Teles. Muitos outros, muitos!... ombreariam com facilidade entre os que foram apreciados Os que tenho tinham lugar entre o melhor.
Então estamos perante algo de muito grave, muito complicado,com contornos que exigem explicação plausível, para falha tão grande.
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E AFINAL»?...
Perante as new letter delirante, incompreensível redundante, que anunciava a exposição, vamos tentar decifrar o imbróglio com que a mesma termina. Dizia-se na mesma, que importante era saber-se em que medida os retratos do pescador ou da varina supõe a fixação de estereótipos locais e regionais que independentemente das formas estilísticas, parecem exprimir na etnologia dos tipos humanos da pesca.
Retrato-Maria Xavier RebeloE já não falo em J Carlos ou Cândido Teles. Muitos outros, muitos!... ombreariam com facilidade entre os que foram apreciados Os que tenho tinham lugar entre o melhor.
Então estamos perante algo de muito grave, muito complicado,com contornos que exigem explicação plausível, para falha tão grande.
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E AFINAL»?...
Perante as new letter delirante, incompreensível redundante, que anunciava a exposição, vamos tentar decifrar o imbróglio com que a mesma termina. Dizia-se na mesma, que importante era saber-se em que medida os retratos do pescador ou da varina supõe a fixação de estereótipos locais e regionais que independentemente das formas estilísticas, parecem exprimir na etnologia dos tipos humanos da pesca.
Salvo melhor opinião a exposição não responde a esta inquietação. Nem podia responder.
Nem sequer dele se abeira. Não cremos que baste o rosto com todas as emoções inscritas, com todo o sofimento recolhido e reproduzido, fora dos barcos, que seja diferente aqui, na Póvoa, na Nazaré, ou em outro local qualquer etc etc.
Ao contrário dos barcos em que a singularidade dos mesmos identificam com muita facilidade a naturalização das representações a nível local ou regional.
ALADINO
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