GLOSA AO PADRE ETERNO
Não creio em Deus eterno
Nem que a alma é imortal…
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Não creio que depois
Do derradeiro sono
Haverá uma treva
Para o ditador
Que usurpou o trono.
Nem creio, pois,
Que haverá uma luz
Para aquele que na terra
Aguentou de pé, uma cruz.
Não tenho crença firme,
Ou sequer crença néscia
Que Deus há-de fechar
Numa jaula de ferro
Por sua própria mão
A alma dum fero.
E que guardará a seu lado
Num trono debruado d’oiro
A alma de Platão.
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Mas creio em Cristo hodierno
Homem só, como eu, simples mortal.
S.F (Maio 2008)
sexta-feira, maio 23, 2008
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