domingo, fevereiro 01, 2009


POBRE PAÍS



Pobre País este. O nosso! Numa hora em que precisava de se unir no essencial ,cometem-se á vista de todos–e para gáudio de muitas e poderosas corporações - verdadeiros assassinatos públicos.

Insiste-se, ainda que sem provas, que fulano é culpado. E para «prová-lo»,todos os dias se assiste ao pregão publico de mais umas tantas fugas de informação pingadas a conta-gotas(para durar) insinuando perfeitas patetices com que uma corrupta e pervertida C.S. tenta, a todo custo ,vender papel, e ou imagens do mais puro sensacionalismo ,para assim se safar da crise. Há raciocínios delirantes, que caíriam por terra a um primeiro embate.

A porcaria enoja.
Há provas? Meta-se o tipo na cadeia
Não há provas ou sequer suspeitas ?
Metam-se na pildra estes amadores de jornalismo, faça-se-lhes uma limpeza á túrbida bílis que destilam, libertem-se os ditos chocarreiros dos humores raivosos que os enfurecem e só depois lhes voltem a dar uma pana..
Oh…como era interessante voltar-se ao tempo da justiça de Fafe.
Mas então a Comunicação Social faz de Tribunal e julga na Praça Publica?
Vã glória destes miseráveis de carácter.

Afinal a Inquisição era mais ou menos coisa semelhante: não era por gosto de fazer um churrasco humano que se mandava um suspeito para a fogueira. Era apenas para nos defender do contágio – dizia-se. Agora o argumento é, mais ou menos, o mesmo.

No meio desta gentalha distingue-se um novo Tosquemada: na SIC um irmão de um conhecido politico, elabora os mais delirantes argumentos para provar que não há suspeito mas sim um culpado. Irmãos daqueles são como os primos do apregoado suspeito. Livre-nos de tal sorte…familiar .

À fogueira…à fogueira ..já

Esperem-lhe pela volta.

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