quarta-feira, maio 21, 2014



 

Pontuando:


1-      E lá me desembaracei do TDEX.Foi uma experiência ,que, embora ligeiramente forçada, depois  acabou por me criar  algum interesse.

Admirei o profissionalismo, e a vontade de «fazer bem», dos voluntários que levaram a cabo, e a bom termo, o evento.
 
 Sinceramente perturbou-a minha vida..mas disponibilizei-me inteiramente para os pormenores : a  mostra à Imprensa, os treinos (!!!)... treinos (sim!)...e a preocupação de  criar  uma ambiência que levasse os chamados «oradores» a dar litro e meio, no sentido de interessar a clientela (jovem).

Com direito a foto, vou guardá-la. Ou melhor pô-la no quarto do João, para que veja que o Pai é velho ,mas não patareco. Eu que abomino fotos, gosto particularmente desta. Eles convenceram-me que «aquilo» era mesmo a sério.

2-      Depois dos «Maias na Costa Nova» tenho recebido comentários e sugestões.Normal.E claro,sempre agradáveis.É das regras, que quem não gostou não quer ser indelicado.


De entre as sugestões e ideias dadas para novos livros, não deixo de referir uma. Curiosa  e porque veio ao encontro de algo que já me tinha perpassado pela cabeça.

Diz uma amiga: «tenho apreciado o modo como tenta dobrar o cabo do Não (fim).Isso leva-me a sugerir um titulo para o livro de remate: «Morte à MORTE».Seria interessante perceber como é (ou foi) a sua atitude com este enigma da vida.

Sorri-me perante este desafio. E de noite, dei voltas sobre volta. Às cinco da manhã já não aguentei mais, e vim teclar. Conclui desde os primeiros parágrafos: quis morrer ontem ; amanhã não me apetece nada!

E comecei a perceber : - eu não nasci diferente porque quis. Não. Fui-me fazendo diferente.

Ora vai-Te….

         3 – É bem certo : o que magoa não é quando um inimigo nos fere. É sim, quando um amigo, nos apunhala. E passado o primeiro impacto de perder um amigo, eu, que tudo fiz por não perder nenhum, julgo chegado o momento de largar a mão e dizer:- basta!
 O que magoa foram as palavras perdidas. Mas nada de chorar debaixo dos ciprestes grandes.
Anos a fio a conhecer o amigo.Sem afinal lhe conhecer a alma.
Tempo agora  de correr as cortinas.
Eu estou longe de Deus. E  Ele de mim. Entre nós não há equívocos.
Mas se estou longe Dele, há «pessoas» que estão  na torradeira, mesmo em vida. Eu não bato com a mão no peito, nem osculo o Senhor, em vão.
 
          4- Já não preciso como arranjei esta foto.A única que conheço da família Senos Fonseca.
 
 
   Curiosa a fotografia,recolhida no casamento da Maria Vitorina e do Samuel Corujo(o dos barquinhos engarrafados).Olhando hoje para esse passado longínquo (mas recente pelo modo como o gravei) noto que me não angustia a perda. 
                Recordo-me logo a seguir ao cliché, termos -eu e a Zeca- pedido para irmos brincar.
Resposta da Mãe: vão...vão...que vão ter pouco tempo para isso...
                  O que é que a minha Mãe estava a pensar? Premonição....Do momento, ou da vida que adivinhava para os seus filhos.
              5-Poemeto
 
                                   e foste tão rápida na saída,
                                    fugindo sem eu dar por ti
                                    que não me lembro
                                    de como são os teus olhos,
                                    tuas mãos, nem sequer os teus cabelos.
                                    só me resta o sabor do ultimo beijo, roubado.
 
 
                                     hoje,nesta noite de lua cheia
                                     enviarei uma borboleta de mil cores
                                      mil  fascínios
                                      que te levará  os beijos que não te dei.
                                     
                                      não a prendas;
                                      devolve-ma...viúva da lua ... 
                 




                                     SF


 

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