Pontuando:
1-
E lá me desembaracei do TDEX.Foi uma experiência
,que, embora ligeiramente forçada, depois acabou por me criar algum interesse.
Admirei o profissionalismo, e a vontade de «fazer bem», dos voluntários que levaram a cabo, e a bom termo, o evento.
Sinceramente
perturbou-a minha vida..mas disponibilizei-me inteiramente para os pormenores : a mostra à
Imprensa, os treinos (!!!)... treinos (sim!)...e a preocupação de criar uma ambiência que levasse
os chamados «oradores» a dar litro e meio, no sentido de interessar a clientela (jovem).
Com direito a foto, vou guardá-la. Ou melhor
pô-la no quarto do João, para que veja que o Pai é velho ,mas não patareco. Eu
que abomino fotos, gosto particularmente desta. Eles convenceram-me que «aquilo»
era mesmo a sério.
2-
Depois dos «Maias na Costa Nova» tenho recebido
comentários e sugestões.Normal.E claro,sempre agradáveis.É das regras, que quem
não gostou não quer ser indelicado.
De entre as sugestões e ideias
dadas para novos livros, não deixo de referir uma. Curiosa e porque
veio ao encontro de algo que já me tinha perpassado pela cabeça.
Diz uma amiga: «tenho apreciado o modo como tenta dobrar o cabo do Não (fim).Isso
leva-me a sugerir um titulo para o livro de remate: «Morte à MORTE».Seria
interessante perceber como é (ou foi) a sua atitude com este enigma da vida.
Sorri-me perante este desafio. E
de noite, dei voltas sobre volta. Às cinco da manhã já não aguentei mais, e vim
teclar. Conclui desde os primeiros parágrafos: quis morrer ontem ; amanhã não
me apetece nada!
E comecei a perceber : - eu não
nasci diferente porque quis. Não. Fui-me fazendo diferente.
Ora vai-Te….
3 – É bem
certo : o que magoa não é quando um inimigo nos fere. É sim, quando um amigo, nos
apunhala. E passado o primeiro impacto de perder um amigo, eu, que tudo fiz por
não perder nenhum, julgo chegado o momento de largar a mão e dizer:- basta!
O que magoa foram as
palavras perdidas. Mas nada de chorar debaixo dos ciprestes grandes.
Anos a fio a conhecer o amigo.Sem afinal lhe conhecer a alma.
Tempo agora de correr as cortinas.
Eu estou longe de Deus. E
Ele de mim. Entre nós não há equívocos.
Mas se estou longe Dele, há «pessoas» que estão na torradeira, mesmo em vida. Eu não bato com a mão no peito, nem osculo o Senhor, em vão.
Recordo-me logo a seguir ao cliché, termos -eu e a Zeca- pedido para irmos brincar.
Resposta da Mãe: vão...vão...que vão ter pouco tempo para isso...
O que é que a minha Mãe estava a pensar? Premonição....Do momento, ou da vida que adivinhava para os seus filhos.
5-Poemeto
e foste tão rápida na saída,
fugindo sem eu dar por ti
que não me lembro
de como são os teus olhos,
tuas mãos, nem sequer os teus cabelos.
só me resta o sabor do ultimo beijo, roubado.
hoje,nesta noite de lua cheia
enviarei uma borboleta de mil cores
mil fascínios
que te levará os beijos que não te dei.
não a prendas;
devolve-ma...viúva da lua ...
SF
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