Ponto final……em mais uma etapa
Despeço-me, hoje, do CASCI, cumprida que está (inteiramente) a missão. Ver de novo um CASCI pujante, uma obra-prima exsudando solidariedade, por todos os poros.
Ílhavo (ainda) não merece o CASCI. Feito contra o individualismo ancestral, pedra no charco a provocar permanentes ondas de despeito nos poderes instituídos locais, o CASCI foi (e vai continuar a ser) uma mão de amparo para aqueles que, por uma ou outra situação, se vêm fragilizados.
A história do CASCI é um longo caminhar solitário de quem abdicou de uma vida possível, perante a impossibilidade de se abstrair das diferenças medonhas do mundo. De alguém que se soube desvestir do seu próprio ser, para ser apenas e totalmente para os outros.
Sossego hoje…Já vai sendo tempo. Amo a vida por mor dela. Mas sei que não podemos nem devemos fazer perdurar os equívocos, isto é o fazer de conta que somos necessariamente eternos, não descartáveis. Sempre soube excluir-me das coisas, sem que desse desfazer me nascesse mágoa ou desconforto. Não, dessa estou livre: -Cristo não morreu por minha causa, disso tenho a certeza.
SF (16/03/2011)
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