Exigência
Era noite e havia luar,
Quando passámos pela Capelinha
E juntinhos fomos até ao mar.
Deitados na areia, entre o céu e a água
Sonhávamos que a vida era poesia.
Havia paz na noite
E no ar que nos trazia a maresia.
Na tela pintada ao natural,
Só o marulhar da vaga cortava
O desvelo com que olhava
Os contornos ternos do teu rosto.
Dos teus lábios vinha a frescura.
Eram mais rubros que a papoila.
Cantavam a vida imaginada
Onde o mar não fosse enfurecido
E o dia se não escondesse enevoado.
Para que o barco por nós conduzido
Transformado ilha flutuante
Aportasse ao mundo mágico, acordado,
Onde a água fosse tão límpida
Que permitisse ver nossas mãos entrelaçadas
Reflectindo no cristal
Tanto amor a exigir eternidade.
S.F.Fev 2008
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
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